segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ninguem vos ama como eu!

Asitas, era isto que dizia acerca dos homens e parar para perguntar direcções!

sábado, 26 de junho de 2010

A.S.A

" Um dia vou-vos cantar...Niguém te ama, como eu. Ontem foi o dia!"
A versão correcta para todo o grupo ASA é : Ninguém te ama. (ponto final)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Hoje é o dia

Dois pacotes de açucar "Um dia vou-te provar", " Um dia és a causa de um novo tipo de música".
A doce dualidade do Amor, entre o desejo e o romance.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Desencontros

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Outono

Já começa a estar frio e os dias a ficarem mais pequenos, dizia-lhe o peixe, abrindo desmesuradamente a boca para conseguir articular a frase bem alta.
A menina sorriu e colocou-lhe um casaco feito de escamas finas e fios de seda prateados. Tinha-o feito o ano anterior, quando na mesma altura, o bosque se começava a cobrir de dourado e os tapetes eram feitos de folhas e pequenas bagas que saltitavam com o correr leve dos dois.
Tinha-o feito para ele, Amor, que corria com ela, braço dado. Ele fez-lhe uma grinalda com pequenas flores brancas e ela quis lhe tecer um casaco, porque já começava a ficar frio e os dias a ficarem mais pequenos.
Desde então não o voltou a ver, e, triste, percebeu ao terceiro passeio que tinha de ir embora viver o Outono.

Primavera

Era um bosque.
Leve sussurrar das folhas.
Ao olhar cada árvore percebia-se como forte era o tempo. Cada tronco mais alto, mais velho, mais firme. As copas, erguidas no alto, que se deixam levar e ondear pelas brisas. Também vergavam, quando tempestades roubavam as folhas e os pássaros para um outro mundo qualquer, distante, distante.
Era um bosque.
No tempo. Na mente.
Eras tu, e os teus braços, exactamente nove dias de inverno depois, ondulavam transportando-me ao começo da primavera.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Diálogos

Ela disse- Gosto dos momentos em que existimos
Ele disse- Talvez não existamos, talvez sejamos um sonho do universo
Ela disse- Sim, sem ter nem ser
Ele disse- Nesse espaço existimos
Ela disse- Simples
Ele disse- Nas nossas mãos de sabor a vontade. Simples

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Pele crua

Tínhamos fome. Como se não comêssemos desde uma outra vida qualquer, perdida em casulos que demoraram a transformar em borboletas.
Tínhamos fome, como se os bolsos sempre estivessem rotos ao bocado de pão que outras mãos estendiam.
Tínhamos fome e sede. Muita sede. Escapou-se-nos o gemido para ir ter com o outro “ alimenta-me” e pouco a pouco, pele a pele, os lábios engoliram-nos.
Começámos pelo corpo. Conseguiremos saciar a alma?

terça-feira, 8 de junho de 2010

Plano

Dar, dar, dar até doer...e depois dar mais.

Desastres domésticos

Um arranhão e duas nódoas negras... não parece, mas ganhei à gaveta que não queria fechar!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Manias

Para que saibas, no meio de toda a confusão de conversa e explosões sem sentido mas com sentimento: Não estou/sou tão desesperada que gostem de mim que não pare para pensar se eu gosto. E este é o ponto do qual eu não abro mão. Tudo o resto é cenário e não história.

Tasmanices XLV

Na cama, falávamos sobre a consulta de rotina no dia a seguir:
Diaba- Estou um bocado nervosa por ir ao médico.
Mãe- Mas porquê filha?
Diaba- Não sei. Mas parece que a minha barriga tem borboletas a vomitar...

Diaba contava uma cena, na escola, em que uma coleguinha lhe tinha pregado um susto.
Mãe- Diz-me lá como é que te assustaste.
Diaba- Então, eu estava ali toda relaxada e a A. veio a gritou e tive a impressão que os meus orgãos rebentavam todos!

(Filha, estou a temer pelo teu interior...e a controlar o riso, que isto é coisa séria!!!)