sexta-feira, 26 de julho de 2013

Espera

Espero a tua vinda se é que virás. Imagino-te de várias formas mas sempre com o mesmo amor. Um dia atrás do outro, espero a tua vinda.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Agora!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Porque me apetece

A versão é da Concha Buika mas podia ser a Chavela Vargas...a letra é linda e hoje apetece-me!

Volver, Volver

Este amor apasionado anda todo alborotado por volver,
voy camino a la locura, aunque todo me tortura, yo sé querer,
nos dejamos hace tiempo pero sé, llegó el momento de volver,
tú tenías mucha razón, le hago caso al corazón
y me muero por volver...


Y volver, volver, volver a tus brazos otra vez,
llegaré hasta donde estés, quiero volver, quiero volver,
quiero volver, volver, volver,


Nos dejamos hace diez minutos
pero sé, llegó el momento de volver,
tú tenías mucha razón, le hago caso al corazón
y me muero por volver.


Y volver, volver, volver a tus brazos otra vez,
llegaré hasta donde estés, yo sé perder, yo sé perder,
quiero volver, volver, volver.

Caminhos

Hoje havia trânsito. Fiquei parada no meio dele. Estar parada até sabia bem, o sol entrava pela janela, a musica saia do rádio e eu estava confortável. Sabia que tinha de andar, que era lá à frente o sítio para onde ia, mas aquele ponto era bom e quente.
Entrei no túnel e entre o parada e a primeira mudança, não havia grande esforço, sendo por isso que os meus olhos passeavam pelas paredes. Ao meu lado o sinal de emergência que indicava que para a frente faltavam 175 metros para a saída mas que se quisesse recuar eram apenas 75 metros os que me distavam da abertura. Podia recuar! Por momentos sorri, ainda que soubesse que era para a frente que queria ir, podia sempre voltar para trás com muito menos esforço.
Fui indo no embalo dos carros, que lado a lado se puxavam, quase como cardumes a nadarem numa mesma direcção. Fui indo.
Quando os meus olhos voltaram a olhar a parede os mesmos números apareceram, mas agora faltava 75 metros para a saída do sítio que eu queria e 175 metros para trás.
Lembro-me de uma velha frase que diz que a vida se resolve a si mesma. É tudo uma questão de ir, indo, como os cardumes dos peixes, levado para o lugar que se gostava de ir e quando se der por isso, estar lá.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

I

Vai começar
Beijos
Mais um.. dia
Começam pelos lábios
E outro se segue
Mas na realidade são no coração
Um a seguir ao outro
E na alma tanto como no corpo
Como ondas
E tudo fica cheio de mim, de ti, de nós
Somos um oceano
E o Amor não se pode desperdiçar

I'm home!

Voltei. De férias. Com bagagem. Voltei

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Destino

Hoje rumo ao sul...para te abraçar.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Abraço

E depois de tudo ou para além de tudo, há a maneira como ele abraça. Como os seus ombros ligeiramente curvados descem sobre os ombros dela que, primeiro, recuam ligeiramente para depois se porem em bicos de pés para diminuir a distância e o tempo que demora até se encontrarem.
Depois dos ombros, as mãos que empurram ligeiramente, curvando as omoplatas para a puxar para si, como se ela fosse uma presa pronta a abandonar-se enfiando a cara em qualquer concavidade entre o peito e o pescoço.
Os olhos olham-se em reconhecimento pestanejando tanto alívio como medo e à volta dos dois um querer guardar um no outro, como se fossem um qualquer órgão essencial.
Ele balança-a e ela não sabe se é amor, ou um casaco quente que protege do frio, mas podia dormir ali para sempre.

domingo, 8 de agosto de 2010

Musicas de infância

" O carro do meu chefe, tem um furo no pneu,
o carro do meu chefe tem um furo no pneu
o carro do meu chefe tem um furro no pneu,
colei-o com chewing gum"

Muito bonita a música! Vim o caminho toda a cantá-la!
Só não é o carro do chefe, é o meu. Ainda não é um furo, mas assim que tirar o prego que lá esta passa a ser e colar com pastilha elástica não vai fazer grande coisa...
Mas a música é bonita!

A Sal

A SAL

É qualquer coisa como um gosto
a sal e água sem chuva, um
lugar preciso em que se move
dentro
o papel de vida que se joga quando
as coisas teimam em fazer
algum sentido.
É qualquer coisa como o embaraço de
solstícios, inverno avesso a muitas cores e
próprio a ares que gostam de dizer
alguma coisa muito
muda
muito
ao contrário de dizer sem
dizer nada.
É qualquer coisa assim como algum
branco, como um gosto que se vai da
boca à escrita sem que nada seja
necessariamente
em pauta. É como
qualquer coisa de difícil faina, como se eu
pudesse
aqui
neste lugar sem chuva ou sal ou invernos,
neste lugar de fora de alguns muitos
sítios, arrancar da folha já sem fonte e sem
origem
uma alfazema um relicário
ou
qualquer coisa como um gosto a ti.

De Luis Maffei no Blog "Antologia do Esquecimento"