" - Que fazes aqui, sozinha, nesta estrada?
- Espero que o vento, ou alguma força, me reboque do silêncio.
- Esperas? E se não vier?
- Deixo-me ficar. Já andei muito e tenho o espírito corcunda, uma dor de burro do tanto que andei e puxei. Independentemente das estações do ano, da crise económica, da fome, da abundância, fui touro cego a investir.
Agora espero, pela fragância a morango que marca sempre a infantil vontade."
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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