Já foram a profunda ilusão/certeza que sim! O saber que sim, numa linha ao fundo.
"Para sempre". Cheias do que eram.
Palavras. Já foram ditas, bombardeadas, destruidoras. Arrancaram a pele, a alma, os cantos e recantos.
No ar, todo o corpo rodopiou para o abismo. Vazio. Sem identidade, sem luz.
"Para nunca". Fodidas
E o estilhaço, permanente, encaixado por baixo do peito esquerdo.
Palavras. Ansiadas, esperadas, suspensas.
"Para quando".
Palavras e mais palavras, atiradas em escadas, forma de caracol de saudade.
Palavras. Só palavras.
E tudo a pedir mais que simples palavras. A pedir que tomem forma no meu corpo sem coração.
Porque " Eu não tenho a certeza, se tu és a alegria ou se és a tristeza. Meu amor, meu amor, eu não tenho a certeza."
1 comentário:
Slide VI
"Nem tudo o que luz é ouro", nem tudo o que se diz condiz...
No entanto, tudo o que se sente não mente. Mesmo quando não condiz com o que fiz.
O futuro o dirá...
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