Dizem que é Natal, e eu que tão pouco natalícia sou! Junto-me à carneirada enquanto procuro nas lojas os presentes ideais, enquanto penso e faço contas. Junto-me nos jantares com toda a gente e mais alguém. Ontem foi um, hoje tento ir a dois e amanhã almoço e jantar. Não que não saibam bem, pelo contrário, sabe muito bem encontrar e estar com quem nem sempre é fácil estar por causa da falta de tempo, pelo corre-corre, pela vidinha. Peçam-me que partilhe este Natal, o das pessoas, mas não me peçam para andar a enfeitar, fitinhas, bolinhas e pais natal, porque isso soa-me a artificial, como a neve que insistem em por espalhada por ai.
Não sou natalícia, mas vou na carneirada e até prometo portar-me bem, principalmente por ela, pela Diaba da Tasmania, que vive a festa, que adora andar de um lado para o outro a dar prendas e a receber beijos (a quem é que ela sairá??). Por ela, com quem me sento a fazer os presentes que ela vai oferecer. E por ela, também, desdobro-me e penduro fitas e anjinhos. E com ela canto canções de natal. Por ela que já entrou na tradição de fazer os doces no dia 24, mulheres na cozinha a estender massa, fritar e adoçar.
Não sou natalícia, mas prometo portar-me bem e peço como prenda, que ela viva sempre em festa, a dar de si e em paz. Como o Natal deve ser .
sábado, 20 de dezembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário