segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

13

Eu sinto. Como se fosse uma respiração calma e controlada no meu pescoço. Estou de olhos fechados e sinto. Como se estivesses ali, como se me quisesses a tremer com um sopro quente que afugentasse o frio que se cruza lá fora.
O hálito, que acompanha os meus sonhos vestindo-me de uma camisa permanente nos botões fechados por ti, denuncia-te.
Adivinho-te aqui, tão próximo quanto possível. Gostava de me surpreender ao saber pensares em mim da mesma maneira que eu penso em ti, contrariando a má sorte a que nos destinámos.

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