Dias
Precisava de um sopro, longo, forte.
Um só que levasse em asas de condor.
Podia ser um tremor de terra, seguido de um tsunami
Que destruísse as estruturas postas na praia ao entardecer
Que tu me desassossegasses o clamor
Me rebentasses a pele com os joelhos.
Enrodilhar no teu chão e das sombras - tu em mim, eu em ti-
Fazer o pequeno-almoço.
Precisava da tua fadiga no meu peito
Quando fossemos pagar as contas por multibanco
E do vapor do teu banho nas minhas costas.
domingo, 19 de abril de 2009
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