Os dias vão passando e já é quase final do ano. Passou depressa, talvez demasiado depressa este ano que já é quase fim.
O Natal já está por ai, nas superfícies comerciais com músicas irritantes a tocar ininterruptamente, como o ano que passou depressa demais. Parece que não houve tempo para aproveitar os momentos de deleite, quando se deram corpo por eles já tinham passado.
São outros lugares que tornam da distância o impossível e era tão bom não ter calendários e os dias serem o que quisermos. Completamente trocados e hoje apetecia-me que fosse aniversário. Estaria um calor tímido a começar e o início do jardim a ficar verde. Estaria um daqueles dias de sol, com óculos escuros na esplanada do costume a pedir uma coisa qualquer que fosse o pretexto para ver gente a mexer por ali.
Sobretudo, estaria a leveza do corpo a descobrir mais um tempo na vontade urgente de ser qualquer coisa nossa.
No meio do calendário, afinal, foram pequenos passos dados ao lado e no espaço onde estou agora não vejo quem passa, quem entra e quem sai e é quase o mesmo Natal.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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