É verdade sim. Não deixo de gostar. Tenho uma incapacidade genética para isso. Alguns apontam-me como defeito ou falta de carácter. Não o sinto dessa maneira.
Atormenta-me o “perder pessoas” . Se calhar porque, infelizmente, já perdi sem poder fazer nada, sem ter alternativa. Se quiserem sair por sua livre vontade, também não as prendo, as pessoas são mais livres que os pássaros, mas se depender de mim, ficam.
A questão é sempre pegar na grande bola de sentimento e torná-lo num outro. Nem sempre é fácil, ou melhor, nunca é fácil, é quase como parir um filho já grande, mas é um trabalho de respiração. Se já se começou pelo mais difícil que é gostar e dar…
Não faz sentido que só porque de uma certa maneira há um fim, não se vá por outro caminho e não haja um outro inicio. Para mim, é um desperdício não o fazer.
Passamos mais de metade da vida sem saber bem o que queremos. E não há mal nenhum nisso, hoje queremos azul e amanhã queremos vermelho, e nessa demanda vamos-nos cruzando com pessoas com que fazemos ou não história. Mas quando há este cruzamento, porque raio temos de derivar depois do atravessar?
É isto, pegar no sentimento e moldá-lo, porque as pessoas valem a pena e a vida só vale a pena assim cheia.
É o que sinto... tem a minha verdade, só a minha, e vale o que vale.
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