sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ligação

Mesmo quando da precipitação se faz beijo primeiro
e explicação só depois,
quem disse que tem de ser o zero a parte de onde se começa?
E de que ponta se fala para acabar? Fizemos tudo por nós?
Sei dos teus olhos a abrir no meio do sono que não vai. Sei dos teus braços abertos nos meus.
Sei do amor que inventei, um dia, dado a ti. E que julguei incendiar o teu corpo.
Sei do amor que inventei, um dia, dado por ti. E que julguei ser meu.
Mesmo quando da precipitação se faz beijo primeiro e nada depois, sei do amor que senti, um dia.

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