Um sonhou. Muito. Na imensidão do bem que queria.
O outro também, talvez. Tanto faz, podia ser.
Um brincou com casinhas de cerca branca, grandes janelas
abertas a um qualquer dia no ano 2050, por onde entrava o sol
Que já era laranja por causa do buraco do ozono.
O outro nem por isso. Tanto faz, podia ser, ou não.
Um perguntou “ficas comigo para sempre?”
O outro virou, pela primeira vez, a cabeça na direcção da voz
e foi-se embora. Não era alimento para sonhos!
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