Na sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida, sentida, desfrutada, em ponto de rebuçado, pasta espessa mas moldável.
Na sorte de um amor tranquilo, vadio, de mão dada pelas ruas dos eléctricos, sem pressa de não perder tempo e não perder o amor em dedos queimados de tudo o resto.
Na sorte de um amor tranquilo de calma tempestade, com ilusões a descansarem nas flores, amores-perfeitos, girassóis virados ao céu também à noite ponteada de estrelas.
Na sorte de um amor tranquilo de olhares onde se pode falar de banalidades no rosto que se encontra em luz fina do dia-a-dia, coisas sérias porque das crianças também somos adultos perfeitos de consciência e alma.
Na sorte de um amor tranquilo imutável nos ventos das tempestades que somos relâmpagos no céu, nos instantes vividos mil vezes.
Na sorte de um amor tranquilo, numa inclinação de cabeça junta, atenção amorosa aos números do euro milhões para que se note da sorte grande, marca-se as cruzes e espera-se.
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