É como se tivesse sido brutalmente assaltado e com isso viesse o medo.
O medo que acompanha todas as sombras dos sítios que amávamos.
Há sempre um ruído que faz olhar para trás. O medo sempre.
Que nos torna estranhos a nós próprios enquanto descobrimos sítios que antes nunca tínhamos visto e que nos abraçam, escondidos.
E não há maneira de voltar a essa outra pessoa que se era
É como se tivesse sido brutalmente assaltado e tudo o que era fosse levado e não restasse mais nada que o medo do vazio outra vez.
Vive-se assim, só custa mais um bocadinho que viver de bolsos vazios e mãos frias.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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