Sabes (a)mar.
Quando no meio de uma revolução qualquer, de dentro, cresces e te transformas em força como se fosse possível aproximar-me da falésia sem sentir apelo da tua água em cores.
Sabes (a)mar.
Quando os olhos se agigantam e os teus braços me submergem até boiar em ti e as nossas bocas abertas ficarem cheias de peixes brilhantes.
Sabes (a)mar.
De todas as vezes que o balanço parece marés e no recuar avança um pouco mais a linha da espuma cobrindo-me de algas e eu quero o quebrar das tuas ondas contra o meu corpo estendido.
Sabes (a)mar.
E, todos os dias, sem excepção, eu queria entrar em ti ao luar.
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