Gosto.
Gosto de noites como a de ontem. Fazem-me falta.
Gosto de chegar a tua casa e entre tachos e panelas " Vê lá a medida do arroz", servir uma bebida, "Fiz verdes para ti" (na realidade não fizeste, tinhas só lá arranjados para eu fazer) e as conversas a começarem. Temos sempre tema.
Gosto da tua face de criança feliz quando me mostras as ultimas novidades e me tapas os olhos, num jogo de cabra cega, para que me surpreenda com o teu candeeiro novo.
Gosto de roubar comida do teu prato, no meio de brindes com martini (não soube nada mal, acompanhar o jantar com martini...) de te ouvir dizer "mas porque pões sempre pouco sal? não tenho problemas de tensão!" e brincarmos com as palavras na cumplicidade que temos de tanto tempo e tanta vida passada. Gosto das nossas conversas, sobre qualquer coisa, e por tudo dizermos um ao outro, discutirmos. Como só pode ser com quem se gosta.
Gosto de me sentar ao teu lado e encostar a cabeça. Passas a mão pelo meu cabelo, devagar, e continuamos na conversa ou no silêncio. Confortáveis.
Gosto de me rir à parva, porque te ris. E o teu riso faz-me rir. Mesmo que o Toni e o Zeze não apresentem nada de muito novo.
Gosto do cigarro que fumamos, e no meio da névoa que se desprende, ser eu o homem (cabrão) e tu a mulher (sentimental) "Deixa-te de tretas. Toma lá um preservativo e vai dar uma na miúda. Sem pensares mais nisso".
Gosto desta certeza que vai correr tudo bem, porque se nada mais houver, vamos os dois morar juntos, velhinhos, e cuidar um do outro.
P.S- Só para que nunca digas que não escrevo sobre ti, meu bom e querido amigo.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Admito que...
estou lamechas. Muito. Deve ser da chuva...
And there's no mountain too high
No river too wide
Sing out this song and I'll be there by your side
Storm clouds may gather
And stars may collide
But I love you until the end of time
And there's no mountain too high
No river too wide
Sing out this song and I'll be there by your side
Storm clouds may gather
And stars may collide
But I love you until the end of time
Gestos de ternura
Caminhavam devagar, lado a lado, mão dada, encaixada pelo tempo. Os braços já fazem parte um do outro, como todo o corpo, só um. Os dois a pensar que se o outro faltasse era como se faltasse uma parte de si.
Ela falava qualquer coisa, em tom baixo, choroso. Pararam. Porque era preciso parar. Lentamente, a mão dele, a que estava livre, passou delicadamente pelo cabelo dela. Uma vez, e outra e outra. E dizia baixinho "Está tudo bem. Vamos os dois".
Passei e eles ficaram envoltos um no outro.
Ela falava qualquer coisa, em tom baixo, choroso. Pararam. Porque era preciso parar. Lentamente, a mão dele, a que estava livre, passou delicadamente pelo cabelo dela. Uma vez, e outra e outra. E dizia baixinho "Está tudo bem. Vamos os dois".
Passei e eles ficaram envoltos um no outro.
Programa(s)
Hoje é dia de programita cultaralii (sem ser pseudo-intelectual). Hoje, depois de despachado o segundo emprego, vou ver isto:
Mas na realidade, hoje gostava mesmo de estar a ver isto:
Porque é só hoje, porque me habituei a ouvi-la nos Moloko e gosto, e porque me apetecia fechar os olhos e deixar-me ir embalada. Não deu para ir, mas dá para ir ouvindo esta música (do segundo album da Roisin a solo) em repeat:
When I think that
I'm over you
I'm overpowered
It's long overdue
I'm overpowered
As science struggles on to try to explain
Oxytoxins flowing ever into my brain
Mas na realidade, hoje gostava mesmo de estar a ver isto:
Porque é só hoje, porque me habituei a ouvi-la nos Moloko e gosto, e porque me apetecia fechar os olhos e deixar-me ir embalada. Não deu para ir, mas dá para ir ouvindo esta música (do segundo album da Roisin a solo) em repeat:
When I think that
I'm over you
I'm overpowered
It's long overdue
I'm overpowered
As science struggles on to try to explain
Oxytoxins flowing ever into my brain
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Que venham os ventos!
É nestes dias que noto que realmente o tempo passa e estou a perder pedalada.
Deitei-me tarde (olha a novidade!), deitei-me já hoje e não ontem. Passadas duas horitas de sono, a Diaba da Tâsmania acordou a chorar e a gritar. Tem imensos pesadelos e esta noite foi mais um. Estava dificil de acalmar, portanto deitei-me com ela. Má escolha, muito má escolha... ela dorme como se estivesse em combate e eu estou como se tivesse levado uma sova.
Entretanto o telefone toca com sinal de mensagem e lá abro eu os olhos. Sim, muito giro levantarem-se e pensarem em nós, mas a diferença horária faz com que aqui ainda esteja a começar o dia...
E o dia começa, com a Diaba da Tâsmania a acordar muito mais cedo que o costume e a falar sem parar.
Definitivamente já não tenho pedalada, estou torta e com sono!
Espero que a previsão de ventos a 90Km/hora seja mesmo verdade e que leve esta "neura" porque no final do dia tenho de ir dançar ballet com a miuda (sim, aquela que quer aos 18 anos ter uma tatuagem, mota e fazer parte da Juve Leo, anda no ballet!), e já me tou a ver, tal elefante em cima de nenufar, a distribuir jabs e hooks aos miudos em vez de effacés e croisés!
P.S - Hoje é a ante estreia do "Ensaio sobre a Cegueira". Não sou fã de Saramago, mas este é, dos livros dele, o meu preferido.
Deitei-me tarde (olha a novidade!), deitei-me já hoje e não ontem. Passadas duas horitas de sono, a Diaba da Tâsmania acordou a chorar e a gritar. Tem imensos pesadelos e esta noite foi mais um. Estava dificil de acalmar, portanto deitei-me com ela. Má escolha, muito má escolha... ela dorme como se estivesse em combate e eu estou como se tivesse levado uma sova.
Entretanto o telefone toca com sinal de mensagem e lá abro eu os olhos. Sim, muito giro levantarem-se e pensarem em nós, mas a diferença horária faz com que aqui ainda esteja a começar o dia...
E o dia começa, com a Diaba da Tâsmania a acordar muito mais cedo que o costume e a falar sem parar.
Definitivamente já não tenho pedalada, estou torta e com sono!
Espero que a previsão de ventos a 90Km/hora seja mesmo verdade e que leve esta "neura" porque no final do dia tenho de ir dançar ballet com a miuda (sim, aquela que quer aos 18 anos ter uma tatuagem, mota e fazer parte da Juve Leo, anda no ballet!), e já me tou a ver, tal elefante em cima de nenufar, a distribuir jabs e hooks aos miudos em vez de effacés e croisés!
P.S - Hoje é a ante estreia do "Ensaio sobre a Cegueira". Não sou fã de Saramago, mas este é, dos livros dele, o meu preferido.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Muito bom :)
"Flight of the Conchords is a Grammy Award-winning New Zealand comedy duo composed of Bret McKenzie and Jemaine Clement. Billing themselves as "Formerly New Zealand's fourth most popular guitar-based digi-bongo acapella-rap-funk-comedy folk duo",[1] the group uses a combination of witty observation, characterisation and acoustic folk guitars to work the audience. The duo's comedy and music became first the basis of a BBC radio series and then an American television series, which premiered in 2007, also called Flight of the Conchords."
domingo, 26 de outubro de 2008
Vinho, desculpas e afins
Em amena cavaqueira com um amigo gay, "descobri(mos)" que as desculpas que se inventam, que se dão para terminar uma relação, sãos as mesmas para os gajos, gajas e "gaijas". Tudo igual, "amo-te, mas...", "gosto de ti, mas...", e o sempre "acho que não vai dar porque...". Fartámo-nos de rir. Elaborámos uma lista das melhores desculpas de sempre e rimo-nos de nós, que já as ouvimos.
Ontem, pelas 23H45, recebi uma mensagem dele " Tu queres acreditar que acabei de levar com a nº 2??? O que vale é que entre uma desculpa e outra vamos gozando e pelo menos com a conversa veio uma garrafa de vinho :)".
Respondi-lhe prontamente " Viva os homens e as bebidas que nos fazem rir!".
Hoje, ele acordou na ressaca. Do vinho e da desculpa. As duas coisas com sabor de papel na boca. Continuou a valer a "nossa" lista para soltar o riso e lembrar que ainda há uma data delas para ouvir (novamente)!
Ontem, pelas 23H45, recebi uma mensagem dele " Tu queres acreditar que acabei de levar com a nº 2??? O que vale é que entre uma desculpa e outra vamos gozando e pelo menos com a conversa veio uma garrafa de vinho :)".
Respondi-lhe prontamente " Viva os homens e as bebidas que nos fazem rir!".
Hoje, ele acordou na ressaca. Do vinho e da desculpa. As duas coisas com sabor de papel na boca. Continuou a valer a "nossa" lista para soltar o riso e lembrar que ainda há uma data delas para ouvir (novamente)!
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Paixão e devoção é...
... quando a Diaba da Tâsmania diz que só vai jantar, mesmo sendo um dos seus pratos preferidos, se estiver a tocar o cd do Sporting!!!!!!!
Lá,lá,lá, lá,l, força, Sporting, olé,lá,lá,lá, lá,lá, sempre contigo, olé!
Lá,lá,lá, lá,l, força, Sporting, olé,lá,lá,lá, lá,lá, sempre contigo, olé!
Fé
Hoje a conversa com o Grande (bolas que mesmo com saltos de 7 cm dou-lhe pelo peito...)levou-nos para a Fé. Felizes os que acreditam, seja no que for, mas o facto de se acreditar é meio caminho para se enfrentar de peito aberto uma série de tempestades.
No meio desta conversa, o Grande comentou que há uma frase que o acompanha desde rapaz, que lhe foi dita por um homem de Fé: " Se foi feito com amor, não pode ser pecado".
E eu fiquei a pensar. O meu maior pecado, segundo algumas "leis", foi feito com o maior amor, portanto não pode ser pecado. E não foi.
No meio desta conversa, o Grande comentou que há uma frase que o acompanha desde rapaz, que lhe foi dita por um homem de Fé: " Se foi feito com amor, não pode ser pecado".
E eu fiquei a pensar. O meu maior pecado, segundo algumas "leis", foi feito com o maior amor, portanto não pode ser pecado. E não foi.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Uma breve história de amor
Porque continuo a ser uma lamechas, romântica incurável, a acreditar em principes/sapos, e isto é lindo
A SHORT LOVE STORY IN STOP MOTION from Carlos Lascano on Vimeo.
vejam outras animações do autor em http://vimeo.com/877053
A SHORT LOVE STORY IN STOP MOTION from Carlos Lascano on Vimeo.
vejam outras animações do autor em http://vimeo.com/877053
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Apeteceu-me dançar
"Win or lose, sink or swim
One thing is certain well never give in
Side by side, hand in hand
We all stand together
Play the game, fight the fight
But whats the point on a beautiful night?
Arm in arm, hand in hand
We all stand together"
Insónias II
De vez em quando lá me acontece isto: insónias!
Não que seja rapariga de dormir muito, mas gosto de ir para a cama e adormecer ao fim da segunda/terceira página do livro que me acompanha na altura.
Ontem não foi dia disso. O sono não vinha, a cabeça não parava. Estava cheia, girava em todos os sentidos. Imaginava conversas, cenários, curtas e longas metragens. A cabeça não parava, nem as vozes que falam e falam. À noite, as insónias trazem tudo. Os caminhos que se fizeram, os que estão à nossa frente. As encruzilhadas, as dúvidas e as opções. As insónias trazem tudo. Tentar encontrar respostas, poções e opções.
Tenho para mim que, muitas vezes, se não pensássemos eramos mais felizes! Pelo menos dormiríamos melhor!
Não que seja rapariga de dormir muito, mas gosto de ir para a cama e adormecer ao fim da segunda/terceira página do livro que me acompanha na altura.
Ontem não foi dia disso. O sono não vinha, a cabeça não parava. Estava cheia, girava em todos os sentidos. Imaginava conversas, cenários, curtas e longas metragens. A cabeça não parava, nem as vozes que falam e falam. À noite, as insónias trazem tudo. Os caminhos que se fizeram, os que estão à nossa frente. As encruzilhadas, as dúvidas e as opções. As insónias trazem tudo. Tentar encontrar respostas, poções e opções.
Tenho para mim que, muitas vezes, se não pensássemos eramos mais felizes! Pelo menos dormiríamos melhor!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
ADORO
I did my best to notice
when the call came down the line
up to the platform of surrender
I was brought but I was kind
and sometimes I get nervous
when I see an open door
close your eyes, clear your heart cut the cord
are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I'm on my knees looking for the answer
are we human or are we dancer
pay my respects to grace and virtue
send my condolences to good
give my regards to soul and romance
they always did the best they could
and so long to devotion,
you taught me everything I know
wave good bye, wish me well
you gotta let me go
are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I'm on my knees looking for the answer
are we human or are we dancer
will your system be all right
when you dream of home tonight
there is no message we're receiving
let me know is your heart still beating
are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I'm on my knees looking for the answer
you've gotta let me know
are we human or are we dancer
my sign is vital, my hands are cold
and I'm on my knees looking for the answer
are we human or are we dancer
are we human or are we dancer
are we human or are we dancer
Barbies
" Tudo o que tu és para mim
é um tesouro sem fim.
Onde tu fores, eu irei sem hesitar"
Este é o novo hit da Barbie. Pois é, mesmo assim, cantado a duas vozes no filme e a duas vozes lá em casa.
Ontem cantamos e dançamos isto até à exaustão. E o pior é que gostei!
Estou a precisar de convivio com gente grande!
é um tesouro sem fim.
Onde tu fores, eu irei sem hesitar"
Este é o novo hit da Barbie. Pois é, mesmo assim, cantado a duas vozes no filme e a duas vozes lá em casa.
Ontem cantamos e dançamos isto até à exaustão. E o pior é que gostei!
Estou a precisar de convivio com gente grande!
sábado, 18 de outubro de 2008
De joelhos
De joelhos. Esponjas que vestem para que amorteça e não doa tanto. Mas doi. Doi o que se pediu " Por favor, cuida, sempre". A Ausência, sempre marcada, da luz, da música que fazia o dia. Acreditar num Outro Mundo, onde há paz e risos em fio. Olhos que vêm e que protegem. O que continua a levar ali. Saudade mortal. De joelhos, um de cada lado, a acompanhar a prece. Mão dada para que percebam sempre o quanto estão ligados. A ela também. Um que não conheceu, outro que tenta viver com a recordação, e no meio o eterno vazio de joelhos. O que se pediu. O que se cumpre por mais um dia, mais um minuto, por mais. Mas sempre a Ausência. E um Outro Mundo, tangivel na pele que arrepia, no coração que se inflama para logo depois mirrar. Silêncio na prece e nas coisas tristes. De joelhos. Só uma volta. "Por favor..."
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Um mês
Faz hoje um mês fui a Milão. Desde então, todos os dias, todooooos os dias, sem falhar um, Milão vem até mim. Nas variadas formas que a tecnologia permite. Será isto o choque tecnologico?
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Maleitas
Pronto, algum dia tinha de ser. Foi hoje.
Acordei e pensei que tinha um rochedo a fazer de cabeça. Pesada, pesada, pesada...
Olhos nem sabia o que era, porque não conseguia abri-los.
Pronto, hoje rebentou e fiquei de molho em casa.
Acordei e pensei que tinha um rochedo a fazer de cabeça. Pesada, pesada, pesada...
Olhos nem sabia o que era, porque não conseguia abri-los.
Pronto, hoje rebentou e fiquei de molho em casa.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Lembretes
Há algumas coisas que devemos manter presentes todos os dias. Como estas palavras:
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."
De Fernando Pessoa, por Carlos Drummond de Andrade
Repetir isto todos os dias para que o cansaço, esse monstro que trás com ele o desânimo, leve um safanão.
Também lembrar, sempre, que andar em t-shirt e descalça, à noite, na varanda do 12º, onde todos os ventos se cruzam, a tratar das roupas e ao telefone, não é bom para combater o bicho que por aqui anda e que faz lacrimejar os olhos e doer a cabeça, num estado febril.
Repetir isto todos os dias até aprender.
São assim coisinhas básicas para que o dia-a-dia seja mais fácil.
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade."
De Fernando Pessoa, por Carlos Drummond de Andrade
Repetir isto todos os dias para que o cansaço, esse monstro que trás com ele o desânimo, leve um safanão.
Também lembrar, sempre, que andar em t-shirt e descalça, à noite, na varanda do 12º, onde todos os ventos se cruzam, a tratar das roupas e ao telefone, não é bom para combater o bicho que por aqui anda e que faz lacrimejar os olhos e doer a cabeça, num estado febril.
Repetir isto todos os dias até aprender.
São assim coisinhas básicas para que o dia-a-dia seja mais fácil.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Mais um homem a "bloggar"
Hoje estou na senda de blogs masculinos. Há um que tenho acompanhado e que me faz rir até às lágrimas e depois chegar à conclusão que muita coisa que pensava sobre o sexo masculino até está certa. Até porque já passei por algumas das situações. :)
Às vezes assume um tom mais sério, como "O que aprendi com tudo isto foi que uma mulher não se conquista. Não se pode conquistar. Uma mulher tem de ser sempre conquistada. A cada dia, a cada momento.
Isto porque, como canta o Sérgio Godinho, "A vida é feita de pequenos nadas". E os pequenos nadas podem ser quase tudo. ".
Só por isto merece destaque. Este gajo aprendeu! Já lá está, onde nós, as mulheres, queremos!
Espreitem em http://oarrumadinho.blogspot.com/
Às vezes assume um tom mais sério, como "O que aprendi com tudo isto foi que uma mulher não se conquista. Não se pode conquistar. Uma mulher tem de ser sempre conquistada. A cada dia, a cada momento.
Isto porque, como canta o Sérgio Godinho, "A vida é feita de pequenos nadas". E os pequenos nadas podem ser quase tudo. ".
Só por isto merece destaque. Este gajo aprendeu! Já lá está, onde nós, as mulheres, queremos!
Espreitem em http://oarrumadinho.blogspot.com/
O Valentão
É uma amizade recente, daquelas que vieram nesta nova vida. Bem disposto e muito interessante, é uma pessoa super saudável. A todos os níveis :)
O homem até produz electricidade em casa!
Além disso tem um nome giro, nome de personagem de contos infantis "João Pimpão, o valentão!"
Escrevo sobre ele porque este ano foi de férias sozinho para o Equador (antes que perguntem, foi mesmo para o Equador país).
Sozinho, peito aberto ao mundo e desejoso de tudo ver e absorver. Sem dormidas marcadas, sem planos. Só a certeza de onde queria ir.
Dessa viagem fabulosa ficou o registo em http://pimpaonomundo.blogspot.com/. Passem por lá, marquem o blog e disfrutem como se fosse um livro, lendo pequenos bocados e fechando os olhos para que se sinta.
Neste blog, tambem têm a viagem do ano passado a Cabo Verde.
Boas viagens na leitura
O homem até produz electricidade em casa!
Além disso tem um nome giro, nome de personagem de contos infantis "João Pimpão, o valentão!"
Escrevo sobre ele porque este ano foi de férias sozinho para o Equador (antes que perguntem, foi mesmo para o Equador país).
Sozinho, peito aberto ao mundo e desejoso de tudo ver e absorver. Sem dormidas marcadas, sem planos. Só a certeza de onde queria ir.
Dessa viagem fabulosa ficou o registo em http://pimpaonomundo.blogspot.com/. Passem por lá, marquem o blog e disfrutem como se fosse um livro, lendo pequenos bocados e fechando os olhos para que se sinta.
Neste blog, tambem têm a viagem do ano passado a Cabo Verde.
Boas viagens na leitura
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Obrigada
Insónias... dormir, acordar, dormir, acordar. No meio o sonho tão bom... acordar e ser realidade, não o sonho! E doer, constante moinha. Não amanheceu de maneira solarenga. Sentir o tanto que se mudou para que em nada se note melhoras. O cansaço de estar sempre a ir, a investir, a puxar. Mais uma vez e outra e outra. E querer, por momentos, abandonar-me ao sabor do que for. Querer ser levada para longe da terra seca.
Depois a raiva causada pela maldade propositada. Sentir o fel e querer cuspir. Para longe, tudo, bilis esverdeada que não deixa degustar.
No meio da escuridão, sombra de nuvem carregada, aparece luz, no conforto dos que estão. Dos que são vara que nos ampara. Onde estar é simplesmente ser. Respirar.
Como alguém me fez notar uma vez, partir uma vara é fácil, partir um feixe delas não se consegue. E é por ser feixe com os que estão, que não parto.
Depois a raiva causada pela maldade propositada. Sentir o fel e querer cuspir. Para longe, tudo, bilis esverdeada que não deixa degustar.
No meio da escuridão, sombra de nuvem carregada, aparece luz, no conforto dos que estão. Dos que são vara que nos ampara. Onde estar é simplesmente ser. Respirar.
Como alguém me fez notar uma vez, partir uma vara é fácil, partir um feixe delas não se consegue. E é por ser feixe com os que estão, que não parto.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Blue
Blue touches blue
Touches grey touches brown
I look down at my feet, they’ve been with me for years
I take one step for you and then two for myself
Oh, I need to be stronger
I need to be stronger
Blue touches blue
Touches black, then expands
All the tears and the years in the palm of my hand
Do you think you can tell me what’s wrong and what’s wronger?
I need to be stronger
I need to be stronger
I want to twist in your arms
Like a snake that’s been charmed
Like a baby newborn with his arms groping out
I would shout but there’s always a song and
I need to be stronger
I need to be stronger
Blue touches blue
I look down at my feet
I take one step for you
I need to be stronger
Blue touches blue
Touches gray, frothy white
Where my face is all blurred and reflecting the night
If I tell you I feel like a bird in the cold
And I need you to hold me?
I need you to hold me
Blue touches blue...
Touches grey touches brown
I look down at my feet, they’ve been with me for years
I take one step for you and then two for myself
Oh, I need to be stronger
I need to be stronger
Blue touches blue
Touches black, then expands
All the tears and the years in the palm of my hand
Do you think you can tell me what’s wrong and what’s wronger?
I need to be stronger
I need to be stronger
I want to twist in your arms
Like a snake that’s been charmed
Like a baby newborn with his arms groping out
I would shout but there’s always a song and
I need to be stronger
I need to be stronger
Blue touches blue
I look down at my feet
I take one step for you
I need to be stronger
Blue touches blue
Touches gray, frothy white
Where my face is all blurred and reflecting the night
If I tell you I feel like a bird in the cold
And I need you to hold me?
I need you to hold me
Blue touches blue...
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Cof, Cof, Cof
Eu sei que foi um fim de semana a abrir : sábado trabalhar de manhã, depois aula de combat ( com aquele Prof que quer que os alunos sejam uma mistura de Ninjas com Herois de Shaolin mais Rockys Balboa e tudo com a leveza de uma libelinha!) à noite dançar horas seguidas em cima de tacões de 10 cm e ser agredida com uma violenta cabeçada por aquela que (julgavamos nós) é a Amiga, dormir pouco (porque a Diaba da Tasmania não se compadece com a mãe andar na boa-vida), acordar e ir para o Estádio Nacional correr, depois bater chinelo durante duas horas por uma Feira do Livro e acabar com o ânimo destroçado (se não fossem os cogumelos...) ao ver o meu Sporting perder com um clube que tem como mascote um bicho imaginário (dragões???????? Valha-me Deusssss). Eu sei, foi em grande, mas isso era razão para hoje estar assim?
Doi-me o corpo, os olhos lacrimejam, a cabeça está feita em mil pedaços, os ouvidos completamente tapados e sinto-me mais quente que chá a ferver!
Alguém pode, por favor, avisar o meu corpo velhinho, que com a minha vida ele não pode estar nem cansado, nem doente? Façam-me lá esse favor, é que eu estou farta de lhe dizer, mas parece que com a idade também ficou surdo!
Adenda: A Diaba da Tasmania cantava "Tenho um chupinha e vou chupa-lo todo"...O queeeeeeeeeeee????????? Defnitivamente, esta miúda só sai de casa quando tiver de ir para um lar de terceira idade! Podem chamar o 112? é que eu estou a sentir o ataque cardíaco a vir devagarinho!
Doi-me o corpo, os olhos lacrimejam, a cabeça está feita em mil pedaços, os ouvidos completamente tapados e sinto-me mais quente que chá a ferver!
Alguém pode, por favor, avisar o meu corpo velhinho, que com a minha vida ele não pode estar nem cansado, nem doente? Façam-me lá esse favor, é que eu estou farta de lhe dizer, mas parece que com a idade também ficou surdo!
Adenda: A Diaba da Tasmania cantava "Tenho um chupinha e vou chupa-lo todo"...O queeeeeeeeeeee????????? Defnitivamente, esta miúda só sai de casa quando tiver de ir para um lar de terceira idade! Podem chamar o 112? é que eu estou a sentir o ataque cardíaco a vir devagarinho!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
To where???????
Ao segundo "Come to Paris tomorrow, please." soltei, finalmente, aquela gargalhada, lá do fundinho, que me tirou a cara de parva que tive o dia inteiro (disseram os entendidos que ela, a cara de parva, no final do dia ainda não tinha passado!)
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
O que não é
Há manhãs que não nascem para quem vacila, para quem não se atira para a frente, para quem escolhe, ou só consegue, apaguizar as mãos. A esses a aurora espera para os engolir e não deixar ver o dia.
Há momentos que não vivem para quem se desfaz em inventar desculpas nas culpas que não são. Há momentos em que os olhos não fixam olhos e as vozes murmuram sem nunca se despedirem do adeus já dito para aqueles que nunca chegam na viagem.
Há dias que se espera que chegue o dia diferente dos outros todos em que se vive.
Há momentos que não vivem para quem se desfaz em inventar desculpas nas culpas que não são. Há momentos em que os olhos não fixam olhos e as vozes murmuram sem nunca se despedirem do adeus já dito para aqueles que nunca chegam na viagem.
Há dias que se espera que chegue o dia diferente dos outros todos em que se vive.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Climbing up the walls
I am the key to the lock in your house
That keeps your toys in the basement
And if you get too far inside
You'll only see my reflection
It's always best when the covers up
I am the pick in the ice
Do not cry out or hit the alarm
You know we're friends till we die
And either way you turn
I'll be there
Open up your skull
I'll be there
Climbing up the walls
It's always best when the light is off
It's always better on the outside
Fifteen blows to the back of your head
Fifteen blows to your mind
So lock the kids up safe tonight
Shut the eyes in the cupboard
I've got the smell of a local man
Who's got the loneliest fear
That either way you turn
I'll be there
Open up your skull
I'll be there
Climbing up the walls
Climbing up the walls
Climbing up the walls
P.S - A versão remixada pelos Fila Frazillia é mesmo muito boa!
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