sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Obrigada

Insónias... dormir, acordar, dormir, acordar. No meio o sonho tão bom... acordar e ser realidade, não o sonho! E doer, constante moinha. Não amanheceu de maneira solarenga. Sentir o tanto que se mudou para que em nada se note melhoras. O cansaço de estar sempre a ir, a investir, a puxar. Mais uma vez e outra e outra. E querer, por momentos, abandonar-me ao sabor do que for. Querer ser levada para longe da terra seca.
Depois a raiva causada pela maldade propositada. Sentir o fel e querer cuspir. Para longe, tudo, bilis esverdeada que não deixa degustar.
No meio da escuridão, sombra de nuvem carregada, aparece luz, no conforto dos que estão. Dos que são vara que nos ampara. Onde estar é simplesmente ser. Respirar.
Como alguém me fez notar uma vez, partir uma vara é fácil, partir um feixe delas não se consegue. E é por ser feixe com os que estão, que não parto.

1 comentário:

Anónimo disse...

porque os domingos à noite são f....s. porque gosto de ti em qualquer um dos dias. porque me faz bem estar contigo. porque me faz mal não estar. porque sabemos rir em cada minuto, mas também sabemos chorá-los, sem nos preocuparmos em explicar as razões. porque te queria agora aqui. porque juntos somos vinha que Alguém plantou e apenas os ramos secos é que são inúteis. estou aqui para não te deixar quebrar, porque um ramo que dá fruto não é lançado fora.
Beijo
S