" - Que estás a fazer?- perguntei.
- Vou-me embora, é isso que estou a fazer. Vou embora e deixo-o em paz. Ou em guerra, porque consigo nunca se sabe.(...)
- Desculpa- repeti-Deixa as coisas. Não te vás embora.
- Porquê?
-Porque to peço por favor (...) Peço-te que fiques porque o idiota sou eu e não quero ficar sozinho. Não posso estar só.(...)
- Então, já que estamos a brincar às verdades, deixe que lhe diga que há-de estar sempre só. Há-de estar porque não sabe amar nem partilhar. (...) Não ama nem se deixa amar.(...)"
O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón
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