Saí do primeiro trabalho (que de emprego não tem nada!) para ir para o segundo. O normal, vidinha a correr, fazer, fazer, fazer. Mas ontem o dia não estava normal, estava dia cão e por isso quando a 2ª circular me obrigou a parar, cedi ao impulso, guinei para a direita, fiz chiar pneus e fui direita ao cinema (ando a baldar-me tanto ao segundo trabalho que qualquer dia levo um cartão vermelho, directíssimo pra o olho da rua!).
Sabia que queria ver o miúdo que podia transformar-se em bilionário e consegui comprar o bilhete e sentar-me a tempo, sozinha na minha fila. Os primeiros minutos ali sentada não foram pacificos, à frente um casal que deglutinava como se o bom sabor dependesse de conseguirem comer pipocas com o maior barulho possivel, e para cúmulo a menina atende o telemóvel e diz " sim, estou no cinema, vim ver um filme indiano sobre um concurso de televisão, ou lá o que é". A sério, há alturas em que eu percebo a violência e o homicídio :).
Mas depois o filme começou e começou a viagem. O mergulhar na fotografia cheia de cor, mergulhar na banda sonora, mergulhar na história de vida que se confunde com cultura para que se acerta no concurso que funciona como contraponto, narrador, condutor da história.
Beber imagens, sons, cegar para que se consiga o dobro. Não é uma história sobre a India, é uma história sobre o Amor, cheia de pequenos pormenores deliciosos, cheia de perseverança, cheia de destino, cheia de Amor, Amor.
Encheu-me todos os poros. Era mesmo isto que eu precisava ontem : nunca desistir, nunca desistir, nunca desistir, porque é o destino. Mesmo não sabendo as respostas ir a jogo, e quem sabe, transformarmo-nos em Bilionários!
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
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