Não é o caso de eu, ou nós, mulheres vulgares não termos história. Mulheres vulgares, simples, com nada de extraordinário, feito ou singularidade, para nosso pesar ou constrangimento. Nada acima do medíocre. Não é que não tenhamos história. Temos. O que acontece é que muitas vezes não sabemos contá-la, ou não queremos. São pontuadas de dia-a-dia vulgar com aventais e barras de sabão azul. Eu sei a minha, cheia do pecado das leis de todos os tribunais. Não é o caso de não ter história. É o caso de ter muitas histórias, entrecruzadas em emaranhados de teias de aranha que rodeiam, fragilmente como um casulo de onde irá sair uma borboleta. Porque sai sempre do casulo. Porque se esforça muito para sair. Para só viver um dia.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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1 comentário:
olá, essa historia das borboletas só viverem um dia é um mito. já agora... VIVAM AS BORBOLETAAASSSS (e as metamorfoses...)
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