Já todos os números tinham sido executados. Vieram primeiro os palhaços, para descontrair a audiência. Por o público mais descontraído e receptivo ao resto do alinhamento. Rir é sempre gémeo do bem-estar e tinha de se preparar o terreno para os outros artistas que entravam a seguir. Vieram acrobatas que fizeram o publico gritar de susto e excitação. Vieram os mágicos que surpeenderam em "ohhs" as pequenas flores tiradas da cartola. O alinhamento não estava pensado em ordem de chegada ou de entrada, mas a determinada altura deviam entrar as palavras, porque faziam sempre parte. Elas entraram e subiram, mas ficaram suspensas no trapézio. A baloiçar para um lado e para o outro. Sem rede não podiam fazer o número e o público retirou-se triste por o espectáculo ficar (in)acabado.
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1 comentário:
A motivaçao: esse pontapé de saida que nao se conhece no jogo de quem escreve. Fica a beleza pela beleza, sem contexto...
No entanto, a tua escrita esta mais bela. Sera da falta de contexto?
(teclado sem acentos...)
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