Há cores que te iluminam e realçam as linhas fortes do rosto. Pode ser do tempo, que de chuva com meio sol, faz arco-íris e pelo meio apareces.
Na verdade não és incolor, nem indolor se pensar bem. Não és nenhuma destas palavras começadas por in, inodoro, indiferente.
Há sempre qualquer coisa do teu cheiro, da tua cor nas ruas por onde passo e onde te espreito até à dor moinha que me lembra do meu nome querer ser paz e não D. Quixote contra moinhos inventados.
Incoerência dos lados, como se fosse a antítese, o paraíso e o inferno, do lado emocional que faz beicinho e seduz o racional a baixar armas contra o invencível.
Não te luto, porque não quero de outras continuar a fazer guerras com despojos e mortos às centenas e já não sinto o bastião da batalha, mas luto-te quando de preto vejo as cores que te iluminam. E não és incolor.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
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