Acabamos de ver os Gato Fedorento com o António Vitorino.
A Diaba, quando o viu entrar em cena riu-se e pediu para ligar ao avô, meu pai.
O meu pai tem 1,60mt. Eis a conversa:
Diaba- Avô, tou a ver os Gato Fedorento e o Antonio Vitorino é mais baixo que tu! Que giro!
(Eheheh,pois miúda, dizem que os homens não se medem aos palmos, mas este ficava bem na história da Branca de Neve. Eheheh)
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Arquivos XI
Ouve com atenção. Senta-te e fixa-me enquanto te falo. Se necessário, antes de vires faz uma lavagem no otorrinolaringologista, para que nenhuma palavra se perca ou seja mal percebida.
Ouve com atenção. Podia dizer que te adoro, que para sempre cozeste com linhas grossas, de pesca, as áreas do meu coração. Podia dizer da tua permanência, diária, mesmo nos dias em que já não me lembro de ti. Podia dizer, que se lixe, amo-te em pequenos pedaços de cada vez que te olho, mão presa nos teus cabelos, e tudo o mais numa gaveta habilmente preparada para as recordações. Podia dizer que, teimosamente, ainda me chocalhas o interior, fazendo-me que nem barata tonta entre o querer-te e querer-te ainda mais.
Podia dizer isto tudo, mas não. Podia mentir, dizer que está tudo bem, mas não o faço.
Sento-me aqui e dito-te a última carta de amor, por isso ouve com atenção.
O meu amor foi e eu não sei para onde.
Estou só, com lágrimas como companhia, que escorrem pelo pescoço que beijavas até me fazeres mendigar pelo corpo dentro do meu.
Preferia que me tivesses trocado, rasgando-me toda na lembrança do quanto te queria. Preferia morrer de ciúmes, fúria de ciclone, que tudo levasse à frente, incluindo pele e pratos de serviço escolhido a dois.
Preferia que tu me tivesses abanado de tal forma, que os ossos de tanto roçarem, provocassem chama outra vez.
Preferia ouvir-te dizer claramente que nada fazia sentido de tão distantes, antípodas nos tornámos.
Mas não, fui eu e o meu amor que foi e eu não sei para onde. E eu choro.
Como se para o mundo de cair?
Não sei o que fazer agora com o vazio que me fica de tudo o que foi e já não é, mas o meu amor foi e eu não sei para onde.
E mais só que nunca, devolvo-te as palavras.
Ouve com atenção. Podia dizer que te adoro, que para sempre cozeste com linhas grossas, de pesca, as áreas do meu coração. Podia dizer da tua permanência, diária, mesmo nos dias em que já não me lembro de ti. Podia dizer, que se lixe, amo-te em pequenos pedaços de cada vez que te olho, mão presa nos teus cabelos, e tudo o mais numa gaveta habilmente preparada para as recordações. Podia dizer que, teimosamente, ainda me chocalhas o interior, fazendo-me que nem barata tonta entre o querer-te e querer-te ainda mais.
Podia dizer isto tudo, mas não. Podia mentir, dizer que está tudo bem, mas não o faço.
Sento-me aqui e dito-te a última carta de amor, por isso ouve com atenção.
O meu amor foi e eu não sei para onde.
Estou só, com lágrimas como companhia, que escorrem pelo pescoço que beijavas até me fazeres mendigar pelo corpo dentro do meu.
Preferia que me tivesses trocado, rasgando-me toda na lembrança do quanto te queria. Preferia morrer de ciúmes, fúria de ciclone, que tudo levasse à frente, incluindo pele e pratos de serviço escolhido a dois.
Preferia que tu me tivesses abanado de tal forma, que os ossos de tanto roçarem, provocassem chama outra vez.
Preferia ouvir-te dizer claramente que nada fazia sentido de tão distantes, antípodas nos tornámos.
Mas não, fui eu e o meu amor que foi e eu não sei para onde. E eu choro.
Como se para o mundo de cair?
Não sei o que fazer agora com o vazio que me fica de tudo o que foi e já não é, mas o meu amor foi e eu não sei para onde.
E mais só que nunca, devolvo-te as palavras.
domingo, 27 de setembro de 2009
Bula
Escreve-me,
dedica-me frases e palavras
daquelas nossas, para que eu saiba
da direcção para mim.
Escreve-me,
como se fosse uma receita
de fina culinária ou médica.
Diz-me das quantidades
e guia-me na maneira de as servir ou tomar.
Escreve-me,
envia-me por fax
e a seguir
dedica-me frases e palavras
daquelas nossas, para que eu saiba
da direcção para mim.
Escreve-me,
como se fosse uma receita
de fina culinária ou médica.
Diz-me das quantidades
e guia-me na maneira de as servir ou tomar.
Escreve-me,
envia-me por fax
e a seguir
corta o original em pequenas tiras
para que nunca mais se encontrem
perdidas, que já estão, no caixote do lixo.
Ai que nervos que isto me mete!!!!
Um país que tem 39,4% de abstenção não é um país com um povo desacreditado, é um país com um povo lobotomizado! Tenho dito!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Cerejas
No meio das conversas, saltando de assunto em assunto, que as conversas são comos as cerejas e vêm sempre aos pares, fixo os teus lábios e a vontade de me calar com os teus dedos, que deslizem até ao canto da minha boca, parando o tempo exacto para o abrir dos lábios, quentes de vontade de te saborear o indicador apontado à tua boca.
Sem gestos constrangidos mas com lento prazer, devagar pudor a ser despido em silêncios que ficaram acessos aos olhos mergulhados para dentro.
Sem retirar, a força, íman que puxa até colar, os dedos percorrendo um a um os pelos da tua barba, que parece farta, com leves ponteares de branco, prendendo as minhas rugas de expressão ao sorrir de estarmos na boca um do outro. Ai ficar até a vontade de saciar desejo de nos termos, fazer dobrar os joelhos para que lado a lado os dois corpos façam noite que se chame assim dentro da (i)moralidade do amor físico em pequenas dentadas de alma.
Darmos tudo num pacto de sangue e suor porque é de ti que as manhãs se enchem de folhas que nos tapam o sexo depois de não haver vergonha de nos fundirmos em todas as maneiras.
Foi um momento no momento de voltar à conversa, em forma de cerejas, para dizer adeus ou saber que não nos vamos encontrar nunca mais.
Sem gestos constrangidos mas com lento prazer, devagar pudor a ser despido em silêncios que ficaram acessos aos olhos mergulhados para dentro.
Sem retirar, a força, íman que puxa até colar, os dedos percorrendo um a um os pelos da tua barba, que parece farta, com leves ponteares de branco, prendendo as minhas rugas de expressão ao sorrir de estarmos na boca um do outro. Ai ficar até a vontade de saciar desejo de nos termos, fazer dobrar os joelhos para que lado a lado os dois corpos façam noite que se chame assim dentro da (i)moralidade do amor físico em pequenas dentadas de alma.
Darmos tudo num pacto de sangue e suor porque é de ti que as manhãs se enchem de folhas que nos tapam o sexo depois de não haver vergonha de nos fundirmos em todas as maneiras.
Foi um momento no momento de voltar à conversa, em forma de cerejas, para dizer adeus ou saber que não nos vamos encontrar nunca mais.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Desenhos animados
Tasmanices XXIV
Enquanto viamos a entrevista dos Gatos à Joana Amaral Dias:
Diaba- Ó Mãe, tens a certeza que a Joana é politica?
Mãe- Tenho filha, é do Bloco de Esquerda.
Diaba- Mas ó Mãe, ela é nova e parece da moda...
(Errrrrr... tinha de ser feia, filha????)
Uma das tarefas da Diaba é levantar a mesa do jantar, tarefa que ela vai adiando quando não quer comer um doce depois.
Depois de a ter chamado três vezes à atenção:
Diaba (com ar de gozo)- Ó Mãe, tem calma que tu és uma mulher que não se pode enervar...
(O engraçado disto é que esta é uma frase muito utilizada pelo grupo das Amigas (adultas) a quem a Diaba chama de miudas!)
Diaba- Ó Mãe, tens a certeza que a Joana é politica?
Mãe- Tenho filha, é do Bloco de Esquerda.
Diaba- Mas ó Mãe, ela é nova e parece da moda...
(Errrrrr... tinha de ser feia, filha????)
Uma das tarefas da Diaba é levantar a mesa do jantar, tarefa que ela vai adiando quando não quer comer um doce depois.
Depois de a ter chamado três vezes à atenção:
Diaba (com ar de gozo)- Ó Mãe, tem calma que tu és uma mulher que não se pode enervar...
(O engraçado disto é que esta é uma frase muito utilizada pelo grupo das Amigas (adultas) a quem a Diaba chama de miudas!)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Código da Estrada
“Foi porque os teus olhos se abriram para os meus. Amo-te” escrito na pedra que limita as obras ao pé da rotunda. Mais uma volta para ler. Um sorriso atrás de outro. Gostei.
Sem dúvidas lexicais nem concordâncias em várias formas. Simples e directa. O dizer.
Sem saber porque, penso que de género masculino, os homens são mais dados a escrever em pedras do que ao lento soletrar num ouvido.
Parece uma perseguição às palavras que desataram a correr pela avenida fora até chegar à rotunda, que estava em obras, e ali ficarem para serem lidas. De esperança que os olhos a quem são dedicadas as vejam e sorriam.
Sem dúvidas lexicais nem concordâncias em várias formas. Simples e directa. O dizer.
Sem saber porque, penso que de género masculino, os homens são mais dados a escrever em pedras do que ao lento soletrar num ouvido.
Parece uma perseguição às palavras que desataram a correr pela avenida fora até chegar à rotunda, que estava em obras, e ali ficarem para serem lidas. De esperança que os olhos a quem são dedicadas as vejam e sorriam.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Para N.
Vou dizer-te baixinho, ao ouvido, para que só tu ouças o que não quero falar alto. Vai correr tudo bem, voltes tu a ti e ao que de dentro te fazes.
Quero dizer-te isto porque tenho a certeza. Tanta que escrevi com as letras de íman que estão presas no frigorifíco.
Vai correr tudo bem e a vida continua naquela alameda por onde começamos e onde continuamos de mão dada, porque de ti nunca saberei tirar os dedos.
Não é uma crença, é uma experiência científica bem fundamentada, vai correr tudo bem e do fundo dos nossos olhos, terás sempre o meu ombro, em siamesa forma de te dizer que estou aqui.
Quando passar a nuvem negra que nos leva à chuva dos olhos, brilhará o sol e então, que nem planetas, orbitaremos, leves e prontos ao reconhecimento.
Porque foste sempre tu e hoje sou eu aqui ao teu lado a dar o regaço para que saibas que tudo vai correr bem.
Como a frase que te deixei no frigorifico. Como o amor que não te digo todos os dias mas que me arde sempre.
Quero dizer-te isto porque tenho a certeza. Tanta que escrevi com as letras de íman que estão presas no frigorifíco.
Vai correr tudo bem e a vida continua naquela alameda por onde começamos e onde continuamos de mão dada, porque de ti nunca saberei tirar os dedos.
Não é uma crença, é uma experiência científica bem fundamentada, vai correr tudo bem e do fundo dos nossos olhos, terás sempre o meu ombro, em siamesa forma de te dizer que estou aqui.
Quando passar a nuvem negra que nos leva à chuva dos olhos, brilhará o sol e então, que nem planetas, orbitaremos, leves e prontos ao reconhecimento.
Porque foste sempre tu e hoje sou eu aqui ao teu lado a dar o regaço para que saibas que tudo vai correr bem.
Como a frase que te deixei no frigorifico. Como o amor que não te digo todos os dias mas que me arde sempre.
Número
Sete foram os movimentos para ir de um sitio para o outro.
Contei-os, um por um, desde a altura em que pego nas chaves do carro até que ele começa a andar numa direcção já feita na minha cabeça.
Sete foram os dias que me levaram a ter a certeza de um perfume para sempre na pele. Contei-os, um por um, desde o dia em que os olhos se abriram até voltarem a fechar sobre o resto da vida em perspectiva.
Sete foram as semanas até saber de mim vida, dentro, a nascer em sete milímetros. Contei-as, uma por uma, na medição do exame que confirmava.
Sete são os pecados capitais e sete as vidas em perdão, formas de gato.
Contei-os, um por um, enunciando alto para que o grito fosse levado pela sétima onda de ano novo e assim trouxesse outra espuma com as sete virtudes humanas.
Sete são as cores do arco-íris, sete as Maravilhas do Mundo, sete as notas musicais e sete os sábios da Grécia.
Sete são os anos do espelho partido a acabar em sete escravas no pulso que se abre para às sete morrer e às sete voltar a nascer o sol.
Contei-os, um por um, desde a altura em que pego nas chaves do carro até que ele começa a andar numa direcção já feita na minha cabeça.
Sete foram os dias que me levaram a ter a certeza de um perfume para sempre na pele. Contei-os, um por um, desde o dia em que os olhos se abriram até voltarem a fechar sobre o resto da vida em perspectiva.
Sete foram as semanas até saber de mim vida, dentro, a nascer em sete milímetros. Contei-as, uma por uma, na medição do exame que confirmava.
Sete são os pecados capitais e sete as vidas em perdão, formas de gato.
Contei-os, um por um, enunciando alto para que o grito fosse levado pela sétima onda de ano novo e assim trouxesse outra espuma com as sete virtudes humanas.
Sete são as cores do arco-íris, sete as Maravilhas do Mundo, sete as notas musicais e sete os sábios da Grécia.
Sete são os anos do espelho partido a acabar em sete escravas no pulso que se abre para às sete morrer e às sete voltar a nascer o sol.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Básico
Devagar, afasto os lençóis que nos cobriam e saio da cama. Devagar, sem fazer barulho ou movimentos bruscos.
Queria ficar ali, que a manhã ainda é novinha, mas tenho de ir. Apetecia-me prender-me ao teu tronco, enrolada e dizer “hoje sou a tua camisa. Leva-me e mantêm-te quietinho para que ninguém note que tem vida o que te tapa”.
Com delicadeza, abro a porta para o corredor. Não te quero acordar do desmaio a que se rendeu o teu corpo de grande urso quando, satisfeito, hibernou, por uma noite, ainda nos meus braços. Adormecer agarrado para logo afastar um pouco do toque porque o calor que se provoca permanece e é suficiente para o passar da noite.
Fecho a porta atrás de mim, ligando o quarto ao cheiro a sexo que ainda por lá habita as almofadas.
Em bicos de pés descalços, começo a gostar desta casa, onde a esquina para a casa de banho é já conhecida de ombros, e, entre apalpões, acendo o botão que dá luz e que me faz fechar ligeiramente os olhos.
Com mãos postas no lavatório, olho-me no espelho, cabelos revoltos, e procuro situar-me naquele lugar que não é meu, numa realidade emprestada por momentos, no meio do teu perfume e pasta de dentes, no meio da cara lavada na tua toalha.
Apanho a roupa do chão da sala, onde me visto e volto ao quarto para te dar um beijo de fugido, leve, a roçar, para que não seja um adeus e continue a ser um até já ou até que me chames.
Queria ficar ali, que a manhã ainda é novinha, mas tenho de ir. Apetecia-me prender-me ao teu tronco, enrolada e dizer “hoje sou a tua camisa. Leva-me e mantêm-te quietinho para que ninguém note que tem vida o que te tapa”.
Com delicadeza, abro a porta para o corredor. Não te quero acordar do desmaio a que se rendeu o teu corpo de grande urso quando, satisfeito, hibernou, por uma noite, ainda nos meus braços. Adormecer agarrado para logo afastar um pouco do toque porque o calor que se provoca permanece e é suficiente para o passar da noite.
Fecho a porta atrás de mim, ligando o quarto ao cheiro a sexo que ainda por lá habita as almofadas.
Em bicos de pés descalços, começo a gostar desta casa, onde a esquina para a casa de banho é já conhecida de ombros, e, entre apalpões, acendo o botão que dá luz e que me faz fechar ligeiramente os olhos.
Com mãos postas no lavatório, olho-me no espelho, cabelos revoltos, e procuro situar-me naquele lugar que não é meu, numa realidade emprestada por momentos, no meio do teu perfume e pasta de dentes, no meio da cara lavada na tua toalha.
Apanho a roupa do chão da sala, onde me visto e volto ao quarto para te dar um beijo de fugido, leve, a roçar, para que não seja um adeus e continue a ser um até já ou até que me chames.
Muita música
Ora então, a lista dos "wanted" é esta:
- Au Revoir Simone, Aula Magna, 05 de Outubro
- Diana Krall, Campo Pequeno, 10 de Outubro
- Joana as Police Woman, Lux, 15 de Outubro
- Rodrigo Leão, Coliseu dos Recreios, 30 de Outubro
- Peter Murphy, Aula Magna, 31 de Outubro
- Kings of Convinience, Coliseu de Lisboa, 04 de Novembro
- Depeche Mode, Pavilhão Atlântico, 14 de Novembro
-Massive Attack, Campo Pequeno, 21 e 22 de Novembro
- Muse, Pavilhão Atlântico, 29 de Novembro
- Lisa Ekdhl, Aula Magna, 31 de Novembro
- Franz Ferdinand, Campo Pequeno, 2 de Dezembro
- Editors, Campo Pequeno, 10 de Dezembro
E não estão os mais "pequenos".....
O pior é que tenho a certeza que se conseguir ir a dois, já tenho uma grandeeeeeeeeeeeee sorte...
- Au Revoir Simone, Aula Magna, 05 de Outubro
- Diana Krall, Campo Pequeno, 10 de Outubro
- Joana as Police Woman, Lux, 15 de Outubro
- Rodrigo Leão, Coliseu dos Recreios, 30 de Outubro
- Peter Murphy, Aula Magna, 31 de Outubro
- Kings of Convinience, Coliseu de Lisboa, 04 de Novembro
- Depeche Mode, Pavilhão Atlântico, 14 de Novembro
-Massive Attack, Campo Pequeno, 21 e 22 de Novembro
- Muse, Pavilhão Atlântico, 29 de Novembro
- Lisa Ekdhl, Aula Magna, 31 de Novembro
- Franz Ferdinand, Campo Pequeno, 2 de Dezembro
- Editors, Campo Pequeno, 10 de Dezembro
E não estão os mais "pequenos".....
O pior é que tenho a certeza que se conseguir ir a dois, já tenho uma grandeeeeeeeeeeeee sorte...
Tasmanices XXIII
Parece que em altura de campanha politica, a Diaba não deixa créditos por mãos alheias e deu "uma aula" na escola dela explicando aos outros meninos quem era quem. A única dificuldade foi lembrar-se no nome Jerónimo, só se lembrava de Sousa...
Ao que parece, segundo a educadora, foi mais longe e fez a sua análise politica dizendo que tinha gostado mais de ver a Manuela Ferreira Leite e menos de ver o Paulo Portas e que estava ansiosa para ver o Francisco Louçã... tudo no programa dos Gatos Fedorento é claro!
O que me deixa mais descansada é que pelo menos admite a direita e a esquerda :)
Ao que parece, segundo a educadora, foi mais longe e fez a sua análise politica dizendo que tinha gostado mais de ver a Manuela Ferreira Leite e menos de ver o Paulo Portas e que estava ansiosa para ver o Francisco Louçã... tudo no programa dos Gatos Fedorento é claro!
O que me deixa mais descansada é que pelo menos admite a direita e a esquerda :)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Message
A partir de um dos blogs que estão referenciados ali ao lado, o Shiuuuu, surgiu um novíssimo blog, o Message For You.
Segundo os criadores, foi necessário criar este espaço pela crescente necessidade de haver um sítio onde os leitores pudessem deixar mensagens dedicadas: declarações, parabéns e coisas que tal.
Giro, não é? E a vontade de escrever a dedicar e/ou de ser surpreendida a ler algo para mim??? Mais que muita :)
Ide e dedicai-vos! :)
Segundo os criadores, foi necessário criar este espaço pela crescente necessidade de haver um sítio onde os leitores pudessem deixar mensagens dedicadas: declarações, parabéns e coisas que tal.
Giro, não é? E a vontade de escrever a dedicar e/ou de ser surpreendida a ler algo para mim??? Mais que muita :)
Ide e dedicai-vos! :)
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Joker
Na sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida, sentida, desfrutada, em ponto de rebuçado, pasta espessa mas moldável.
Na sorte de um amor tranquilo, vadio, de mão dada pelas ruas dos eléctricos, sem pressa de não perder tempo e não perder o amor em dedos queimados de tudo o resto.
Na sorte de um amor tranquilo de calma tempestade, com ilusões a descansarem nas flores, amores-perfeitos, girassóis virados ao céu também à noite ponteada de estrelas.
Na sorte de um amor tranquilo de olhares onde se pode falar de banalidades no rosto que se encontra em luz fina do dia-a-dia, coisas sérias porque das crianças também somos adultos perfeitos de consciência e alma.
Na sorte de um amor tranquilo imutável nos ventos das tempestades que somos relâmpagos no céu, nos instantes vividos mil vezes.
Na sorte de um amor tranquilo, numa inclinação de cabeça junta, atenção amorosa aos números do euro milhões para que se note da sorte grande, marca-se as cruzes e espera-se.
Na sorte de um amor tranquilo, vadio, de mão dada pelas ruas dos eléctricos, sem pressa de não perder tempo e não perder o amor em dedos queimados de tudo o resto.
Na sorte de um amor tranquilo de calma tempestade, com ilusões a descansarem nas flores, amores-perfeitos, girassóis virados ao céu também à noite ponteada de estrelas.
Na sorte de um amor tranquilo de olhares onde se pode falar de banalidades no rosto que se encontra em luz fina do dia-a-dia, coisas sérias porque das crianças também somos adultos perfeitos de consciência e alma.
Na sorte de um amor tranquilo imutável nos ventos das tempestades que somos relâmpagos no céu, nos instantes vividos mil vezes.
Na sorte de um amor tranquilo, numa inclinação de cabeça junta, atenção amorosa aos números do euro milhões para que se note da sorte grande, marca-se as cruzes e espera-se.
Não consigo encontrar um título
Sonhei e vou recordando um a um os detalhes do sonho. Não foi bom, nem mau, apenas estranho.
Lembro-me de estar num grupo onde só conhecia uma pessoa e desse grupo andar a passear por montanhas. Lembro-me de um certo formigueiro a olhar para alguém que não reconheço a cara, que não deslumbro os contornos. Era uma mancha difusa. Um estranho, o Estranho. Lembro-me da correspondência do olhar desengonçado e arrastado, do riso leve e atirado para todos os lados, da atenção que o Estranho me dava. Lembro-me da urgência do crescer do desejo entre nós e o diminuir do espaço até eu e o Estranho não aguentarmos mais e dos milímetros fazermos tábua rasa, enquanto nos despíamos com línguas cruzadas nas bocas que pareciam só uma. A pressa que nos fez enfiar num poliban e correr a cortina sobre nós e o momento. Uma pressa que levou o Estranho mais rápido e mais longe. E no fim, sangue.
Poderia Freud explicar? No meio do querer entrelaçar pernas, vontades e vidas, de acordar lado a lado nas manhãs, será que aparece a insensatez de mostrar o medo que cada vez sangra mais? Poderia Freud explicar?
Foi um sonho.
Lembro-me de estar num grupo onde só conhecia uma pessoa e desse grupo andar a passear por montanhas. Lembro-me de um certo formigueiro a olhar para alguém que não reconheço a cara, que não deslumbro os contornos. Era uma mancha difusa. Um estranho, o Estranho. Lembro-me da correspondência do olhar desengonçado e arrastado, do riso leve e atirado para todos os lados, da atenção que o Estranho me dava. Lembro-me da urgência do crescer do desejo entre nós e o diminuir do espaço até eu e o Estranho não aguentarmos mais e dos milímetros fazermos tábua rasa, enquanto nos despíamos com línguas cruzadas nas bocas que pareciam só uma. A pressa que nos fez enfiar num poliban e correr a cortina sobre nós e o momento. Uma pressa que levou o Estranho mais rápido e mais longe. E no fim, sangue.
Poderia Freud explicar? No meio do querer entrelaçar pernas, vontades e vidas, de acordar lado a lado nas manhãs, será que aparece a insensatez de mostrar o medo que cada vez sangra mais? Poderia Freud explicar?
Foi um sonho.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Tasmanices XXII
A propósito dos cartazes da campanha politica, a Diaba pediu que identificasse os candidatos e os seus partidos politicos. Depois de termos falado de todos:
Diaba- A Manuela Ferreira Leite é a única mulher porque já é velha e tem rugas?
(Errrr,não sei se te deva já falar da diferença de oportunidades entre generos...)
Diaba- A Manuela Ferreira Leite é a única mulher porque já é velha e tem rugas?
(Errrr,não sei se te deva já falar da diferença de oportunidades entre generos...)
Tasmanices XXI
A propósito do casamento de uma amiga, veio a acutilante pergunta:
Diaba- Mãe o que achas do casamento? É muito importante?
Mãe- Filha eu acredito muito no amor, seja ele qual for. Isso é que eu acho importante.
Diaba- Eu tambem, mas o X diz que me ama mais que todos e que o casamento é muito importante. Mas eu gosto é do Y, não quero casar com o X.
Mãe (já com respiração assistida!) - Pois filha, o importante é o amor. O que é qu etu achas?
Diaba- Era só para saber. Eu tambem acho que o importante é o amor.
(E que tal preocupares-te em brincar com peluches???? Que tal??? Vais ter tanto tempo para (des)aprender sobre o amor, e, pela pequena amostra, vais sofrer tanto quanto te vais encher com e por amor...)
Diaba- Mãe o que achas do casamento? É muito importante?
Mãe- Filha eu acredito muito no amor, seja ele qual for. Isso é que eu acho importante.
Diaba- Eu tambem, mas o X diz que me ama mais que todos e que o casamento é muito importante. Mas eu gosto é do Y, não quero casar com o X.
Mãe (já com respiração assistida!) - Pois filha, o importante é o amor. O que é qu etu achas?
Diaba- Era só para saber. Eu tambem acho que o importante é o amor.
(E que tal preocupares-te em brincar com peluches???? Que tal??? Vais ter tanto tempo para (des)aprender sobre o amor, e, pela pequena amostra, vais sofrer tanto quanto te vais encher com e por amor...)
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Notes&Neurons
Denomina-se Escala Pentatônica, em música, e surgiu na China tendo como base a divisão melódica proposta por Pitágoras. É, basicamente, o conjunto de todas as escalas formadas por cinco notas ou tons.
No vídeo abaixo, Bobby McFerrin demonstra o poder da Escala Pentatônica, no World Science Festival 2009.
E assim se comunica ciência :)
No vídeo abaixo, Bobby McFerrin demonstra o poder da Escala Pentatônica, no World Science Festival 2009.
E assim se comunica ciência :)
World Science Festival 2009: Bobby McFerrin Demonstrates the Power of the Pentatonic Scale from World Science Festival on Vimeo.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Gráfico
Cresceste-me desde o dia que te conheci. Cresceste-me. Cá dentro. De um ponto, que podia ser final, tornaste-te numa recta a que não vejo o fim. Pelos enormes túneis em que atravessamos os sinais vermelhos, sucumbidos a um qualquer vírus que os tornou sete cores de arco-íris, vieste e foi viagem. E eu sempre a dizer “ sê devagar” quando do espaço em que se devia acelerar me punha atrás de ti para que imprimisses o ritmo, com a minha mão no teu ombro, para reinos com construções de sabor a limão adocicado, em verde fresco de sopros de primavera.
Cresceste-me, um maior que eu, que rebentou a pele para sair e crescer muito mais, do ínfimo feto, não abortado porque querido, ao gigante em passos de viagens pelo mapa- múndi, dois hemisférios lado a lado e eu a querer saltar de continente para te ver viajar.
Estamos em viagens de mundos diferentes, duas estações que não se encontram a não ser quando, como hoje, o sol faz trovoada e do verão aparece um pouco do inverno.
Então, sento-me e bato nas teclas que fazem frases para te dizer que cresceste-me e que dos pontos de onde estás levo-te cá dentro para junto ao mar, num bem-querer tranquilo de tão grande quanto me és.
Cresceste-me, um maior que eu, que rebentou a pele para sair e crescer muito mais, do ínfimo feto, não abortado porque querido, ao gigante em passos de viagens pelo mapa- múndi, dois hemisférios lado a lado e eu a querer saltar de continente para te ver viajar.
Estamos em viagens de mundos diferentes, duas estações que não se encontram a não ser quando, como hoje, o sol faz trovoada e do verão aparece um pouco do inverno.
Então, sento-me e bato nas teclas que fazem frases para te dizer que cresceste-me e que dos pontos de onde estás levo-te cá dentro para junto ao mar, num bem-querer tranquilo de tão grande quanto me és.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Guardar
São momentos de ânsia incontrolável.
Saiba de horas marcadas ou encontros ao acaso, é sempre igual o aperto no estômago.
Como se estivesse numa cinta de varas que comprime o diafragma e não me deixa respirar normalmente.
Um lento perder de forças que me baralha a direita com a esquerda, me põe trapalhona e sem saber o que fazer das mãos.
Logo o alívio rápido quando os olhos baixam sobre os teus e todo o mundo está ali, nas terras longas que encerras e onde posso passear sem medo de perder a direcção.
É por lá que ando num lento levitar, numa cascata de luz contra a dura realidade do dia-a-dia, que me enche de gratidão por seres tu, tal como és.
Gostava de conseguir explicar letra por letra o quanto me sinto perto de ti, numa cadeira preferida, face a face, frente a tudo e perto de nada e tudo está certo assim.
E depois a ânsia outra vez, de cada vez que as costas se viram e levas os ombros à frente para outro sítio qualquer longe.
Fica um vazio em que não sei o que fazer do espaço descontinuo entre os dois e abre-se o pulso de dizer adeus.
Saiba de horas marcadas ou encontros ao acaso, é sempre igual o aperto no estômago.
Como se estivesse numa cinta de varas que comprime o diafragma e não me deixa respirar normalmente.
Um lento perder de forças que me baralha a direita com a esquerda, me põe trapalhona e sem saber o que fazer das mãos.
Logo o alívio rápido quando os olhos baixam sobre os teus e todo o mundo está ali, nas terras longas que encerras e onde posso passear sem medo de perder a direcção.
É por lá que ando num lento levitar, numa cascata de luz contra a dura realidade do dia-a-dia, que me enche de gratidão por seres tu, tal como és.
Gostava de conseguir explicar letra por letra o quanto me sinto perto de ti, numa cadeira preferida, face a face, frente a tudo e perto de nada e tudo está certo assim.
E depois a ânsia outra vez, de cada vez que as costas se viram e levas os ombros à frente para outro sítio qualquer longe.
Fica um vazio em que não sei o que fazer do espaço descontinuo entre os dois e abre-se o pulso de dizer adeus.
Ai, e agora??
Esqueci-me do livro que queria ler nas férias. Fiz todos os possiveis para acabar o que começara e poder embalar um outro novo, mas no meio da roupa não veio o que queria.
Não ter o que ler fez com que escrevesse mais. Tenho o caderno cheio de apontamentos, registos, frases soltas, vagas, deambulações e criações.
Nada de muito novo ou de extraordinário rasgo. Apenas o que é normalmente. Tudo a soar ao igual de sempre.
Mesmo assim escrevo e talvez vá publicando alguma coisa. Incoerências...
Também me dediquei a leituras fáceis de revistas femininas.
Engraçadas estas revistas quase esquizofrénicas. Por um lado publicam artigos de "és uma super mulher. Confia" . É um desenrolar de textos sobre como acabar relações, de mulheres felizes e sozinhas e assim é que se está bem, e podemos ir à lua, só de avental, enquanto aparafusamos tudo lá em casa e temos tempo para o pó de arroz e ser sexys à brava.
Do outro lado o tradicional descobre o companheiro ideal, mesmo que seja na Índia montado em cima de um elefante, aprende a comunicar com ele e dá-lhe mais prazer que 50 mil profissionais do sexo altamente preparadas.
Fico sempre na dúvida, se somos mais que felizes e capazes sozinhas, porque raio havemos de ir à India buscar o companheiro ideal??
Estas dúvidas nas férias não fazem bem...Eheheh
Não ter o que ler fez com que escrevesse mais. Tenho o caderno cheio de apontamentos, registos, frases soltas, vagas, deambulações e criações.
Nada de muito novo ou de extraordinário rasgo. Apenas o que é normalmente. Tudo a soar ao igual de sempre.
Mesmo assim escrevo e talvez vá publicando alguma coisa. Incoerências...
Também me dediquei a leituras fáceis de revistas femininas.
Engraçadas estas revistas quase esquizofrénicas. Por um lado publicam artigos de "és uma super mulher. Confia" . É um desenrolar de textos sobre como acabar relações, de mulheres felizes e sozinhas e assim é que se está bem, e podemos ir à lua, só de avental, enquanto aparafusamos tudo lá em casa e temos tempo para o pó de arroz e ser sexys à brava.
Do outro lado o tradicional descobre o companheiro ideal, mesmo que seja na Índia montado em cima de um elefante, aprende a comunicar com ele e dá-lhe mais prazer que 50 mil profissionais do sexo altamente preparadas.
Fico sempre na dúvida, se somos mais que felizes e capazes sozinhas, porque raio havemos de ir à India buscar o companheiro ideal??
Estas dúvidas nas férias não fazem bem...Eheheh
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Mira de asneira
Da espreguiçadeira, vejo o rio.
Banha-me os pés em suaves ondulares. Água fresca.
Está quase no seu fim. Dois kilometros mais e desagua no mar, abaçando-o, tornando-se nele.
O doce e o salgado naquela foz.
De que promessas de existência falarão quando se encontram?
Banha-me os pés em suaves ondulares. Água fresca.
Está quase no seu fim. Dois kilometros mais e desagua no mar, abaçando-o, tornando-se nele.
O doce e o salgado naquela foz.
De que promessas de existência falarão quando se encontram?
Que paciência..
E foram uma férias cheias de brilharetes!
Depois do Norte me ter dito "vê lá se arranjas um homem e dás um irmão à tua filha, que já não vais para nova" (agora que me indicaram a luz, vou já tratar disso!!) foi a vez do sul brilhar.
Chegada ao empreendimento onde eu e a Diaba ficariamos os dois primeiros dias, no check in, quando perguntei onde podia deixar o carro, diz a senhorita com um belo sorriso " o seu marido pode dar a volta à lagoa e estacionar mesmo ao lado da casa".
Optimo! Vou só tentar casar nos próximos dez minutos e trato já do estacionamento, pode ser??
Parece que mulher e miuda sozinhas não podem viajar... não sabia. Mais cuidado para a próxima, eu prometo!
Rumando mais a sul, já num outro local, a Diaba e outra miuda brincavam na piscina e "expulsaram" um rapazito que foi embora amuado.
Eu e o pai do rapaz trocámos os típicos sorrisos de " pois, míudos, eles que se entendam".
Eis senão quando, ouço ao meu lado uma senhora que pergunta "Quer alguma coisa do meu marido?"
Não aguentei, já estava completamente zen e, nos píncaros da minha ironia, olhei para a senhora com o ar mais guloso que consegui e disse " do seu marido não, mas já de si... é que eu sou lésbica".
E pronto, foi vê-lá ir embora o mais depressa possível.
A sério, eu sou uma miuda pacifica, querida, compreensiva, mas não abusem.
Não tenho marido, viajo sozinha com a minha filha e não sou predadora. Pode ser? Sim?Pode?
Depois do Norte me ter dito "vê lá se arranjas um homem e dás um irmão à tua filha, que já não vais para nova" (agora que me indicaram a luz, vou já tratar disso!!) foi a vez do sul brilhar.
Chegada ao empreendimento onde eu e a Diaba ficariamos os dois primeiros dias, no check in, quando perguntei onde podia deixar o carro, diz a senhorita com um belo sorriso " o seu marido pode dar a volta à lagoa e estacionar mesmo ao lado da casa".
Optimo! Vou só tentar casar nos próximos dez minutos e trato já do estacionamento, pode ser??
Parece que mulher e miuda sozinhas não podem viajar... não sabia. Mais cuidado para a próxima, eu prometo!
Rumando mais a sul, já num outro local, a Diaba e outra miuda brincavam na piscina e "expulsaram" um rapazito que foi embora amuado.
Eu e o pai do rapaz trocámos os típicos sorrisos de " pois, míudos, eles que se entendam".
Eis senão quando, ouço ao meu lado uma senhora que pergunta "Quer alguma coisa do meu marido?"
Não aguentei, já estava completamente zen e, nos píncaros da minha ironia, olhei para a senhora com o ar mais guloso que consegui e disse " do seu marido não, mas já de si... é que eu sou lésbica".
E pronto, foi vê-lá ir embora o mais depressa possível.
A sério, eu sou uma miuda pacifica, querida, compreensiva, mas não abusem.
Não tenho marido, viajo sozinha com a minha filha e não sou predadora. Pode ser? Sim?Pode?
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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