De facto, há coisas giras. E temos de aproveitá-las, sempre. Reconhecer o momento que nos tocam e saborea-lo, só saborea-lo, sem "escapulizar" o porque de o sentir.
A tarde foi...cheia. Sim, é a melhor maneira de a caracterizar, cheia.
Depois dos tem-de-ser, da vidinha do dia-a-dia, tipo pagar facturas, fazer compras, aproveitei para ir esplanadar um bocadinho no CCB. Costumava ir lá muito, depois deixei... como deixei de fazer tanta coisa gira, mas hoje fui e muito bem acompanhada. No meio do sol (bom) a conversa sobre as "agruras" da vida (mau). Conversar é sempre bom, mas o que eu gostava mesmo era de dar um tiro a quem te faz mal (tivesse eu o POOOOOODERRRRR). Pelo menos estivemos juntas com as outras três a tentarem desfazer o tapete de relva e flores, com tantas que arrancaram para nos trazerem (são tão pequenas e ao mesmo tempo tão grandes nesta simplicidade do nos fazer sorrir).
Depois do momento zen, há que voltar à vidinha e lá vim eu desmontar meia bagageira do carro e mudar luzes. Ah pois! Não tinha luzes de presença, um dos piscas e luz de nevoeiro trazeira. Tinha mesmo de fazer isto. Lá vesti eu o meu fato de macaco, deixei crescer o bigode (sim, mais do que ele é depois de 50 mil disparos de depilação definitiva), palito na boca (nunca se sabe o que nos pode entrar para os dentes quando mudamos luzes a carros) e fui. E fui muito bem, muito bem sucedida. Eheh, o que eu gosto de esfregar estas coisas simples para mim na cara dos amigos homens que enchem a boca para nos mandar ver novelas! Eheh!O meu carro já tem as luzes todas e agradece!
Voltei para casa, para voltar a ser menina gira e sexy (porque hoje há jantar de miudas armadas em sexo e cidade) e vim aqui. Surpresa!
Este blog é mais ou menos "privado", isto é, nunca o escondi, mas tambem só à pouco tempo o divulguei. Por isso a surpresa, quando encontrei um comentário de alguem que não conheço, mas com quem, pelos vistos, já estive num espaço de partilha e emoção. Viva a comunicação global. Obrigada a ti que deixaste um comentário tão simpático. Parece que andamos por aqui pelos mesmos sitios (obrigada a ti tambem que possibilitaste o encontro! :) ). Acredita que foi uma emoção o Evoé, por variadissimas razões, algumas pessoais, e foi uma emoção encontrar-te por aqui.E há que aproveitor o sabor dos sorrisos que nos dão.
Espero ver-te, ouvir-te e sentir muitas mais vezes. Promessa de ano novo que isto do ano novo é quando uma mulher quiser!
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Dans le ciel
" Se soubesse a formula mágica, trazia um caldeirão e fazia-a para que ficasses comigo".
Mas não sei, só sei sentir e querer "entregar, pela mão dos olhos dele, o nosso olhar ao desconhecido, num voo de consensualidade de sentimentos em que a tranquilidade do sentir nos rebuliça onde antes dominava a indiferença"*
Não sou condor, mas tenho asas para dar, um voo picado ou num planar suave. E posso dá-las, com medo dos voos, mas com vontade de estar no ar.
Subam e sintam o vento.
Fiz o chamamentu (avec um petit sotaque français). Agora resolvam se querem voar.
*Eduardo Sá
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Jurado para morrer de amor
"Um nó no estômago e a sensação do vazio.Nada entra, nada sai.
A cabeça que doi,o estômago que se fecha num nó. Queria escrever o sentimento, numa especie de mapa por onde me pudesse guiar,mas é dificil exprimir completamente o formigueiro, dor moinha.
O (in)suportável da saudade que enternece o olhar para dentro e para trás. Saudades de várias naturezas profundas e lacinantes. Do bem estar e bem querer imenso em momentos em que o universo estava no lugar certo. Saudade de ver, ouvir e estar de perto, de olhos que se olham, risos que atravessam, quando tudo isto é mais que palavras.
A terceira saudade é a que liga a momentos importantes que se vivem, picos do "ser" dois num só. Confidências, segredos, músicas ouvidas, emoções que não se pode partilhar com mais ningém. Saudade da pele, mãos que percorrem, que conhecem, que despertam, bocas que se encontram. A quinta saudade é a do dia-a-dia, ideias, projectos, presença no pensamento "Vamos fazer...", "Então amanhã...".
Um catálogo de saudade(s) ou uma receita para as combinar todas numa só, naquela que gira em todas as direcções, sofrendo, sofrendo, só de pensar na distância e em tudo o que se podia fazer, ser.
Estar sempre a um passo,sempre a um passo...estar quase lá e no ultimo momento travar, recuar. Amargo de boca de estar tão proximo e nunca se ter vendado para que fosse só sentir. Nunca se ter rodeado todo o ego crescido na vontade, com o beijo de lingua, deslizando até ao líquido final. Amargo de não se ter tentado tudo, só mais uma luta.Tanto que ficou por fazer e a ilusão agarrada à esperança da descoberta do sentimento.
E no vazio a certeza da falta, do respirar e existir, de dizer de todas as maneiras com veemência e desvairo. A certeza que vem com o fim. Outra vez assim, a certeza que vem com o fim...
E ter de deixar ir... para que se ganhem asas..."*
* Romance (in)acabado
A cabeça que doi,o estômago que se fecha num nó. Queria escrever o sentimento, numa especie de mapa por onde me pudesse guiar,mas é dificil exprimir completamente o formigueiro, dor moinha.
O (in)suportável da saudade que enternece o olhar para dentro e para trás. Saudades de várias naturezas profundas e lacinantes. Do bem estar e bem querer imenso em momentos em que o universo estava no lugar certo. Saudade de ver, ouvir e estar de perto, de olhos que se olham, risos que atravessam, quando tudo isto é mais que palavras.
A terceira saudade é a que liga a momentos importantes que se vivem, picos do "ser" dois num só. Confidências, segredos, músicas ouvidas, emoções que não se pode partilhar com mais ningém. Saudade da pele, mãos que percorrem, que conhecem, que despertam, bocas que se encontram. A quinta saudade é a do dia-a-dia, ideias, projectos, presença no pensamento "Vamos fazer...", "Então amanhã...".
Um catálogo de saudade(s) ou uma receita para as combinar todas numa só, naquela que gira em todas as direcções, sofrendo, sofrendo, só de pensar na distância e em tudo o que se podia fazer, ser.
Estar sempre a um passo,sempre a um passo...estar quase lá e no ultimo momento travar, recuar. Amargo de boca de estar tão proximo e nunca se ter vendado para que fosse só sentir. Nunca se ter rodeado todo o ego crescido na vontade, com o beijo de lingua, deslizando até ao líquido final. Amargo de não se ter tentado tudo, só mais uma luta.Tanto que ficou por fazer e a ilusão agarrada à esperança da descoberta do sentimento.
E no vazio a certeza da falta, do respirar e existir, de dizer de todas as maneiras com veemência e desvairo. A certeza que vem com o fim. Outra vez assim, a certeza que vem com o fim...
E ter de deixar ir... para que se ganhem asas..."*
* Romance (in)acabado
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Insónia
Acordar repentinamente e ficar de olhos abertos... Insónias.
A cabeça que não para, o coração que grita e tudo a girar a mil.
Só queria fechar os olhos, embalar e adormecer calmamente.
A cabeça que não para, o coração que grita e tudo a girar a mil.
Só queria fechar os olhos, embalar e adormecer calmamente.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Divine
Sou "mailódependente" e por isso tenho quatro caixas de e-mail. Recebo lixo às toneladas :) Hoje fui a uma caixa que acumulava lixo de um mês. Surpresa! Spam ou vírus ou intencional (se foi intencional não faço ideia de quem terá sido!!) estava lá um mail com o título "Para Ti" e com uma música linda dos Divine Comedy. Eu gosto bastante deles, confesso. Gosto do "I met a girl, she was a frog princess/and yes I do regret it now/But how was I to know that just one kiss/could turn my frog into a cow?" na "The Frog Princess". Gosto do "Tonight we fly"(http://www.youtube.com/watch?v=cnY9ea_q3nI) e muito desta versão do "No one Knows" (http://www.youtube.com/watch?v=5gox6zrcoQI).
Mas a música que estava no mail é, provavelmente, das mais "sérias".
Chama-se "Edward The Confessor" e é esta:
Acompanha a letra:
I'm so sorry
Please forgive me
For knowing that I'm wrong but insisting I'm right
For wanting everything to be either black or white
For wallowing in self-pity, confessing all my sins
For studying my thoughts till my head caves in
For all the things I've said but regret so much now
For all the things I should have said but I couldn't somehow
For all the times I've meant them
And I've known them for so long
But I still get endings wrong
I'm so sorry
Please forgive me
For trying to be all things to all men
For shelving my objectives time and time again
For looking for perfection in everything I do
When really I need only look as far as you
For demanding to be loved by someone who
Then dispatching quietly over a pint of beer
Well yeah, I did it without malice
And I did it without shame
But I did it just the same
I'm so sorry
Please forgive me
For coming home from work in the middle of the night
For waking you up with the bathroom light
For wanting to touch you with these cold cold hands
For wanting to have you just because I can
For always running from an argument
When I ought to stand and fight
For suppressing my emotions
'cause I'm too goddamn polite
and then for thinking that by simply saying sorry
I could suddenly make everything alright
I'm so sorry please forgive me...
I'm so sorry please forgive me...
Mas a música que estava no mail é, provavelmente, das mais "sérias".
Chama-se "Edward The Confessor" e é esta:
Acompanha a letra:
I'm so sorry
Please forgive me
For knowing that I'm wrong but insisting I'm right
For wanting everything to be either black or white
For wallowing in self-pity, confessing all my sins
For studying my thoughts till my head caves in
For all the things I've said but regret so much now
For all the things I should have said but I couldn't somehow
For all the times I've meant them
And I've known them for so long
But I still get endings wrong
I'm so sorry
Please forgive me
For trying to be all things to all men
For shelving my objectives time and time again
For looking for perfection in everything I do
When really I need only look as far as you
For demanding to be loved by someone who
Then dispatching quietly over a pint of beer
Well yeah, I did it without malice
And I did it without shame
But I did it just the same
I'm so sorry
Please forgive me
For coming home from work in the middle of the night
For waking you up with the bathroom light
For wanting to touch you with these cold cold hands
For wanting to have you just because I can
For always running from an argument
When I ought to stand and fight
For suppressing my emotions
'cause I'm too goddamn polite
and then for thinking that by simply saying sorry
I could suddenly make everything alright
I'm so sorry please forgive me...
I'm so sorry please forgive me...
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Para quando este dia como feriado nacional???
As dores não passam... aquela moinha estranha nas costas que faz arfar quando se dá um passo. Será que é hoje? Já passaram duas semanas, já devia ter sido. As dores continuas e o desejo que vem com elas de ter, de ver, de pegar. Foi até à noite. As dores passaram, quando o choro se fez anunciar, como se as dores tivessem passado para ela. Era linda. Foi em 1973 e continua a ser linda.
Cresceu, também cresceram dores e alegrias. Sempre calma, na sua, nessa transbordante paz de quem é coração em forma de caramelo.
Os braços sempre prontos a abraçar, a boca a beijar e aquela voz suave que nos embala quando ouve sem julgar.
É o meu norte, o meu sul, a minha direcção quando estou perdida.
Faz hoje anos que no meio de um dia, que não era verão, ela nasceu para que tudo tivesse muito mais sentido e muito mais amor. Parabéns Mana. Hoje vamos comer, beber, brindar e rir muito.
Até logo
Cresceu, também cresceram dores e alegrias. Sempre calma, na sua, nessa transbordante paz de quem é coração em forma de caramelo.
Os braços sempre prontos a abraçar, a boca a beijar e aquela voz suave que nos embala quando ouve sem julgar.
É o meu norte, o meu sul, a minha direcção quando estou perdida.
Faz hoje anos que no meio de um dia, que não era verão, ela nasceu para que tudo tivesse muito mais sentido e muito mais amor. Parabéns Mana. Hoje vamos comer, beber, brindar e rir muito.
Até logo
Fim de semana
Aqui esteve um bem-estar excitado e tranquilo. A sensação que inunda alma e corpo por dentro e que nos leva a sentir que nada está fora do seu lugar, que se está certo nesse lugar, que a harmonia está numa compreensão intima a vir de uma tensão permanente de ternura, inteligência, sensibilidade e desejo.
Silêncios onde se está bem, coisas que se contam, confidências repentinamente tornadas necessárias, strip tease da alma, num jogo da verdade continuamente adiado.
Aqui houve sol, ideias e projectos, coisas com expessura, peso e medida, coisas que se tornaram reais porque se remou na mesma direcção.
E o tempo daqui passou enchendo cada poro com a imensidão do bem querer.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Búzios
Há pequenas coisas, inesperadas, soltas, que nos fazem sorrir.
Depois de um treinito porreiro (com direito a conversa de escada e tudo) é tempo de ir para o balneário tomar aquele banhinho bom.
Toca o telefone e do outro lado a voz chateada "Porra fiquei sem bateria no carro!" (bem feita! não me fizesses estar com estas olheiras hoje... o Senhor "mastiga"). Toca de telefonar ao pai e pedir para ir ajudar a rapariguita, coitadita, que a cabecita dela é para aprender outras coisas. É giro emprestar o paizão.
Enquanto isto tudo acontecia, ao meu lado, uma srª já entradota trauteava. Prendeu a minha atenção. É que eu adoro "ver" pessoas. Muitas vezes até lhes imagino a vida.
Mas a srª trauteva. A música acabava e recomeçava e ela aumentava o som. O que era um sussurro passou a ser voz e eu deliciada a reconhecer um fado que ja teve honras noutro post. A srª cantava Ana Moura, "Búzios".
Tive o prazer de ver a Ana Moura ao vivo, quase ombro com ombro, e além de ser dona de uma belissíma voz, é dona de uma belissíma figura (não é vizinho????). Sem vedetismos e com um sorriso franco e simpático.
Mas voltando ao que interessa, gosto deste fado, gosto da letra. Tem uma certa "esperança" ainda que dorida, por isso sorri muito quando ouvi a srª a cantá-lo.
Ela reparou, olhou-me e disse "sabe é que eu gosto de cantar" e eu só lhe pude responder "Sabe é que eu gosto desse fado e está a saber bem ouvi-lo".
Depois de um treinito porreiro (com direito a conversa de escada e tudo) é tempo de ir para o balneário tomar aquele banhinho bom.
Toca o telefone e do outro lado a voz chateada "Porra fiquei sem bateria no carro!" (bem feita! não me fizesses estar com estas olheiras hoje... o Senhor "mastiga"). Toca de telefonar ao pai e pedir para ir ajudar a rapariguita, coitadita, que a cabecita dela é para aprender outras coisas. É giro emprestar o paizão.
Enquanto isto tudo acontecia, ao meu lado, uma srª já entradota trauteava. Prendeu a minha atenção. É que eu adoro "ver" pessoas. Muitas vezes até lhes imagino a vida.
Mas a srª trauteva. A música acabava e recomeçava e ela aumentava o som. O que era um sussurro passou a ser voz e eu deliciada a reconhecer um fado que ja teve honras noutro post. A srª cantava Ana Moura, "Búzios".
Tive o prazer de ver a Ana Moura ao vivo, quase ombro com ombro, e além de ser dona de uma belissíma voz, é dona de uma belissíma figura (não é vizinho????). Sem vedetismos e com um sorriso franco e simpático.
Mas voltando ao que interessa, gosto deste fado, gosto da letra. Tem uma certa "esperança" ainda que dorida, por isso sorri muito quando ouvi a srª a cantá-lo.
Ela reparou, olhou-me e disse "sabe é que eu gosto de cantar" e eu só lhe pude responder "Sabe é que eu gosto desse fado e está a saber bem ouvi-lo".
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Tá quase
"We write to taste life twice, in the moment and in retrospection." Anais Nin
Tão verdade! Normalmente escrevemos sobre o que se passou, sobre o que sentimos, sobre ontem. Vivemos duas vezes. O momento e o que recriamos, que revemos nas palavras. Catarse pura e dura. Ouvirmo-nos e lermo-nos. Um ponto aqui, outra entoação ali e tudo outra vez.
Por isso hoje vou só escrever sobre o amanhã, o depois, o fim de semana. Também merece! E eu também mereço, e muito ir para aqui
Tão verdade! Normalmente escrevemos sobre o que se passou, sobre o que sentimos, sobre ontem. Vivemos duas vezes. O momento e o que recriamos, que revemos nas palavras. Catarse pura e dura. Ouvirmo-nos e lermo-nos. Um ponto aqui, outra entoação ali e tudo outra vez.
Por isso hoje vou só escrever sobre o amanhã, o depois, o fim de semana. Também merece! E eu também mereço, e muito ir para aqui
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Nervoso miudinho
Irrita-me! Bule-me com os nervos descobrir, finalmente, aquela música gira e não conseguir "postá-la" porque os videos que aparecem são em versões (manhosas) ao vivo!
É pá, músicas giras devem ter videos giros. Nunca ninguem disse isto aos "artistas"?
Pronto... se quiserem ouvir a versão que eu gosto (que é a versão do álbum), só mesmo no site dela :http://www.martinatopleybird.com/video, no player do lado direito da página.
A música chama-se "Poison" e a letra (já sabem da minha mania...) é esta:
"Just the memory of you
It feels like poison
Still the memory of you
It feels like poison
It kills like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison
I can only love you
It feels like poison
If not for you
No love in front of me
Nobody told you
It's not how it's supposed to be
Make a wish and blow it out
Love will begin again
I don't want to be a clown
The whole town is laughing
Behind my back, you're supposed to be a friend
If not for you
No love in front of me
Nobody told you
It's not how it's supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It feels like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison"
É pá, músicas giras devem ter videos giros. Nunca ninguem disse isto aos "artistas"?
Pronto... se quiserem ouvir a versão que eu gosto (que é a versão do álbum), só mesmo no site dela :http://www.martinatopleybird.com/video, no player do lado direito da página.
A música chama-se "Poison" e a letra (já sabem da minha mania...) é esta:
"Just the memory of you
It feels like poison
Still the memory of you
It feels like poison
It kills like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison
I can only love you
It feels like poison
If not for you
No love in front of me
Nobody told you
It's not how it's supposed to be
Make a wish and blow it out
Love will begin again
I don't want to be a clown
The whole town is laughing
Behind my back, you're supposed to be a friend
If not for you
No love in front of me
Nobody told you
It's not how it's supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It’s not how it’s supposed to be
It feels like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison
Why you do the things you do?
It feels like poison"
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Pecadillos
Todos nós temos os nossos "pecados" popularuchos. Ou num filme lamechas, numa musica apimbalhada, numa revista cor-de rosa.
Os meus, frequentemente, revelam-se na música. Tem a ver com esta coisa de estar sempre com música (qualquer dia aceito o desafio de por a minha vida em banda sonora!), muita música.
Ontem, fartinhas de estar em casa, varicela rules!, e a tentar fazer qualquer coisa gira com o pequeno ser, agora chamado pipocas (cada vez que olha para ela, pumba! já nasceu mais uma), lá fomos nós para a dança e para a música. Ela tem um livro com um cd com várias danças do mundo e divertimo-nos sempre a dançar a dança dos tamancos, a zarzuela e o lago dos cisnes. Depois expandimos a "coisa" para fora do cd e dançámos salsa e kizomba. E lá estão os meus pecados "popularuchos". O de ontem veio nas vozes do Nelson Freitas ft. Chelsy Shantel - Amor Perfeito. É pá, que posso eu dizer??????? Tenho vergonha, pois tenho, mas enquanto meneio as ancas ao som desta música quero lá saber! Gosto de Kizomba, do dançar no "fofinho". Gosta da lembrança de o dançar na rua e gosto da porra desta música que é má que doi!
Claro que a seguir, ela adormeceu e eu pus o meu ar pseudo-intelectual de esquerda e fui ler o meu livrinho acompanhada do Pavarotti :)
Os meus, frequentemente, revelam-se na música. Tem a ver com esta coisa de estar sempre com música (qualquer dia aceito o desafio de por a minha vida em banda sonora!), muita música.
Ontem, fartinhas de estar em casa, varicela rules!, e a tentar fazer qualquer coisa gira com o pequeno ser, agora chamado pipocas (cada vez que olha para ela, pumba! já nasceu mais uma), lá fomos nós para a dança e para a música. Ela tem um livro com um cd com várias danças do mundo e divertimo-nos sempre a dançar a dança dos tamancos, a zarzuela e o lago dos cisnes. Depois expandimos a "coisa" para fora do cd e dançámos salsa e kizomba. E lá estão os meus pecados "popularuchos". O de ontem veio nas vozes do Nelson Freitas ft. Chelsy Shantel - Amor Perfeito. É pá, que posso eu dizer??????? Tenho vergonha, pois tenho, mas enquanto meneio as ancas ao som desta música quero lá saber! Gosto de Kizomba, do dançar no "fofinho". Gosta da lembrança de o dançar na rua e gosto da porra desta música que é má que doi!
Claro que a seguir, ela adormeceu e eu pus o meu ar pseudo-intelectual de esquerda e fui ler o meu livrinho acompanhada do Pavarotti :)
sábado, 9 de agosto de 2008
Trocas, Baldrocas e Varicela
Esta provado, já não há volta a dar! Sou mesmo uma srª velhinha, e pior, velhinha de cabeça!
Sucedem-se os "esqueci-me", os "ups! que foi que eu fiz", os "não me lembro o que fiz".
Começou lentamente, uma peça partida, um objecto que se esquece, e passou, sem eu dar por isso, a perder coisas, a nódoas negras que aparecem sem saber como, a tapetes de carro que se deixam esquecidos, a casacos que se perdem. Mas a prova final foi dada com o combinar de um jantar para a amiga, marcar restaurante, alinhar horários e programas com o resto da vidinha para um dia depois do que era suposto! O telefonou tocou e do outro lado a querida "olha marcaste mesa?", "sim", respondo eu, "tá tudo tratado para amanhã". Do outro lado o compasso de espera e eis senão quando "mas é para hoje, estamos todos aqui!"! Pensei que era gozo, confesso que pensei. Eu até já tinha jantado! O que vale é que havia mesa, senão lá tinha eu que por o avental e começar a fritar pataniscas para o pessoal :) É pá, que raiva que me deu de mim mesma. Mas que grande nó no cerebro. Fartei-me de chorar, admito que sim. Eu queria tanto estar lá, era importante. O que vale é que ainda deu para ir beber uma caipirinha e cantar os parabéns.
O pior é que não tou a ver como é que a coisa pode melhorar cá para os lados desta cabeça velhinha. Dizem que as férias ajudam e eu este ano passei-me e vou tirar três semanas seguidas (se bem que já me começaram a dizer que há um seminário e uma exposição e reuniões e coiso e tal,mas eu fiz de conta que não entendi. Ser velhinha também tem de ter as suas vantagens e uma delas é a surdez!).
Mas para a recta final antes da meta, o pequeno ser começou com uma febrezinha e duas ou três borbulhas. No final de tarde já eram vinte ou trinta e o diagnóstico (feito por um médico novito, moreno e girinho!) não se fez esperar : varicela. Só espero não trocar tudo ou esquecer-me de algo :) Já estou mesmo a ver a miúda, por exemplo, cheia de borbulhas na mesma, mas com uma cabeleira linda e livre de qualquer ameaça piolhosa!
Sucedem-se os "esqueci-me", os "ups! que foi que eu fiz", os "não me lembro o que fiz".
Começou lentamente, uma peça partida, um objecto que se esquece, e passou, sem eu dar por isso, a perder coisas, a nódoas negras que aparecem sem saber como, a tapetes de carro que se deixam esquecidos, a casacos que se perdem. Mas a prova final foi dada com o combinar de um jantar para a amiga, marcar restaurante, alinhar horários e programas com o resto da vidinha para um dia depois do que era suposto! O telefonou tocou e do outro lado a querida "olha marcaste mesa?", "sim", respondo eu, "tá tudo tratado para amanhã". Do outro lado o compasso de espera e eis senão quando "mas é para hoje, estamos todos aqui!"! Pensei que era gozo, confesso que pensei. Eu até já tinha jantado! O que vale é que havia mesa, senão lá tinha eu que por o avental e começar a fritar pataniscas para o pessoal :) É pá, que raiva que me deu de mim mesma. Mas que grande nó no cerebro. Fartei-me de chorar, admito que sim. Eu queria tanto estar lá, era importante. O que vale é que ainda deu para ir beber uma caipirinha e cantar os parabéns.
O pior é que não tou a ver como é que a coisa pode melhorar cá para os lados desta cabeça velhinha. Dizem que as férias ajudam e eu este ano passei-me e vou tirar três semanas seguidas (se bem que já me começaram a dizer que há um seminário e uma exposição e reuniões e coiso e tal,mas eu fiz de conta que não entendi. Ser velhinha também tem de ter as suas vantagens e uma delas é a surdez!).
Mas para a recta final antes da meta, o pequeno ser começou com uma febrezinha e duas ou três borbulhas. No final de tarde já eram vinte ou trinta e o diagnóstico (feito por um médico novito, moreno e girinho!) não se fez esperar : varicela. Só espero não trocar tudo ou esquecer-me de algo :) Já estou mesmo a ver a miúda, por exemplo, cheia de borbulhas na mesma, mas com uma cabeleira linda e livre de qualquer ameaça piolhosa!
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Viva la Vida
Porque o nome é bom, porque a música tem uma batida bonita, porque a letra é gira e porque me põe bem disposta :)
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemies eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the King!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
Once you know there was never, never an honest word
That was when I ruled the world
(Ohhh)
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People could not believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be King?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
And that was when I ruled the world
(Ohhhh Ohhh Ohhh)
I used to rule the world
Seas would rise when I gave the word
Now in the morning I sleep alone
Sweep the streets I used to own
I used to roll the dice
Feel the fear in my enemies eyes
Listen as the crowd would sing
"Now the old king is dead! Long live the King!"
One minute I held the key
Next the walls were closed on me
And I discovered that my castles stand
Upon pillars of salt and pillars of sand
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
Once you know there was never, never an honest word
That was when I ruled the world
(Ohhh)
It was the wicked and wild wind
Blew down the doors to let me in
Shattered windows and the sound of drums
People could not believe what I'd become
Revolutionaries wait
For my head on a silver plate
Just a puppet on a lonely string
Oh who would ever want to be King?
I hear Jerusalem bells are ringing
Roman Cavalry choirs are singing
Be my mirror my sword and shield
My missionaries in a foreign field
For some reason I can not explain
I know Saint Peter won't call my name
Never an honest word
And that was when I ruled the world
(Ohhhh Ohhh Ohhh)
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Chá e bolinhos
Foi noite de chá e bolinhos. Com conversas bem dispostas, risadas e cusquices de mulheres!
Dei por mim a pensar no que tinha ganho nesta mudança de vida e uma coisa é certa, ganhei uma vida social mais agitada :)
Ganhei das maiores provas de amor de alguém que desistiu do seu bem estar para o dar a mim e à minha filha. Deu abrigo, deu amor, deu tudo o que é seu, e deu esta oportunidade imensa de conhecer e estar com nova gente, com novos horizontes.
Como aquela noite em que o pequeno ser esteve a tocar jambé, enquanto o grupo cantava e tocava viola. Sim, parecíamos ter 15 anos e estar na praia à volta de uma fogueira... até dava para isso porque estavamos na Ericeira.
Ganhei noites com morangoska a refrescar as garagantas que secam de tanto falar e rir.
Ganhei saidas e noites de mulher pronta a ser maravilhada.
Até ganhei um gato, por apenas dois dias é verdade, mas soube bem chegar lá no final do dia e enroscarmo-nos a lamber feridas. Ele a miar e eu a ronrar!
Momentos bons, experiências boas e a felicidade de poder propocionar a quem cresce coisas diferentes, pessoas diferentes, muita vida, muita luz e muita partilha. Porque apesar de todo o corre corre, de todos os obstaculos, de todas as dores, a vida é muito boa quando preenchida por toda esta gente.
Que venham mais chás, mais bolos (não muitos senão o sr. PT mata-me com abdominais!), mais "gentes".
P.S- Ei mana linda: que tal fazermos morangoska só para nós e comermos ovos com acuçar??? :)
Dei por mim a pensar no que tinha ganho nesta mudança de vida e uma coisa é certa, ganhei uma vida social mais agitada :)
Ganhei das maiores provas de amor de alguém que desistiu do seu bem estar para o dar a mim e à minha filha. Deu abrigo, deu amor, deu tudo o que é seu, e deu esta oportunidade imensa de conhecer e estar com nova gente, com novos horizontes.
Como aquela noite em que o pequeno ser esteve a tocar jambé, enquanto o grupo cantava e tocava viola. Sim, parecíamos ter 15 anos e estar na praia à volta de uma fogueira... até dava para isso porque estavamos na Ericeira.
Ganhei noites com morangoska a refrescar as garagantas que secam de tanto falar e rir.
Ganhei saidas e noites de mulher pronta a ser maravilhada.
Até ganhei um gato, por apenas dois dias é verdade, mas soube bem chegar lá no final do dia e enroscarmo-nos a lamber feridas. Ele a miar e eu a ronrar!
Momentos bons, experiências boas e a felicidade de poder propocionar a quem cresce coisas diferentes, pessoas diferentes, muita vida, muita luz e muita partilha. Porque apesar de todo o corre corre, de todos os obstaculos, de todas as dores, a vida é muito boa quando preenchida por toda esta gente.
Que venham mais chás, mais bolos (não muitos senão o sr. PT mata-me com abdominais!), mais "gentes".
P.S- Ei mana linda: que tal fazermos morangoska só para nós e comermos ovos com acuçar??? :)
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Lisboa, Alguém-querido, Coisas simples& Afins, por Maria Chorona
Os poucos, que nos maravilham, são na realidade os muito que nos enchem. Coisas simples, coisas simples como ir contigo a um restaurante, ler o horóscopo e pequenos escândalos, folhear revistas pornográficas e demorarmo-nos dentro da banheira (...) caminharemos lado a lado os ombros tocando-se (ai se estivesses aqui!) em silêncio olhariamos a foz do rio(...) hoje. (Fazemos isso tão bem!) Coisas simples como ser surpreendida a ler quem tão bem escreve.
De mansinho... a surpresa de querer mais, porque se sente mais, porque há alguém muito querido (saberás o quanto?). De mansinho, o estômago que estremece quando os olhos se encontram, porque...porque se sente a saudade. É como o título do livro que gostas da Inês. Porque somos humanos e não há nada triste em querer mais num mirante deslumbrados, na cadeira de um cinema, num vão de escada. Ser apaixonado e namorado de Lisboa. E continuar a rir, muito. Eu digo que sim!
De mansinho... a surpresa de querer mais, porque se sente mais, porque há alguém muito querido (saberás o quanto?). De mansinho, o estômago que estremece quando os olhos se encontram, porque...porque se sente a saudade. É como o título do livro que gostas da Inês. Porque somos humanos e não há nada triste em querer mais num mirante deslumbrados, na cadeira de um cinema, num vão de escada. Ser apaixonado e namorado de Lisboa. E continuar a rir, muito. Eu digo que sim!
domingo, 3 de agosto de 2008
Divagações do sono
Depois de 13 horas de trabalho seguidas de farra, depois de quase 4 horas dormidas no aconchego e depois de mais 16 horas de trabalho dei-me conta que voltei a esquecer-me de de algumas coisas espalhadas. Casaco, mala e se calhar mais alguma coisa...
Do que esqueci rapidamente saltei para o que ando à procura e o pensamento divaga.
I am someone who is looking for...
É um bocado dificil de responder. Já procurei e encontrei coisas que achava que queria e depois afinal não era nada disso. Tudo bem, não me arrependo nem faria de forma diferente, mesmo que agora perceba que não era bem aquilo que eu procurava.
Numa típica revista feminina, um artigo de numerologia (essa ciência exacta que revela tanto de nós!!!) leva a um momento descontraído e de galhofa com o que os numeros dizem, e lá estava o meu a dizer "gosta de experiências novas".
Pronto está explicado porque é dificil responder ao looking for.
Para já, vou procurar o que me esqueci... o casaco, a mala e ver se não foi mais nada ;)
Do que esqueci rapidamente saltei para o que ando à procura e o pensamento divaga.
I am someone who is looking for...
É um bocado dificil de responder. Já procurei e encontrei coisas que achava que queria e depois afinal não era nada disso. Tudo bem, não me arrependo nem faria de forma diferente, mesmo que agora perceba que não era bem aquilo que eu procurava.
Numa típica revista feminina, um artigo de numerologia (essa ciência exacta que revela tanto de nós!!!) leva a um momento descontraído e de galhofa com o que os numeros dizem, e lá estava o meu a dizer "gosta de experiências novas".
Pronto está explicado porque é dificil responder ao looking for.
Para já, vou procurar o que me esqueci... o casaco, a mala e ver se não foi mais nada ;)
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