quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Tasmanices VI

Hoje foi dia de férias e, como tal, depois de um pequeno almoço com ovos mexidos com fiambre (leva canela em segredo e a sério que é bom!) que suscitou "Mãe, tu sabes mesmo o que eu queria para pequeno almoço", retomámos um velho hábito de fim de semana há muito interrompido. Fomos às compras, à praça, onde conhecemos o peixeiro e os senhores da fruta e legumes. Ela trata-os por tu!
Primeira cena:
Ela queria comprar "carapaus pequeninos, muito pequeninos", que adora. Fomos à parte do peixe.
Lá chegadas e depois dos cumprimentos efusivos:
Mãe- Ó filha, os carapaus estão um bocado caros.
Diaba da Tasmânia dirigindo-se ao peixeiro:
- Então Rui, como está a Inês (filha do rapaz)? Está boa? Sabes eu queria caraupaus pequeninos, mas a mãe diz que estão muito caros...
Esta última parte da frase foi dita em tom mais baixo e com um ligeiro beicinho a aparecer.
Resultado: O rapaz, simpaticamente, ofereceu meio kilo de carapaus à menina pequenina de quem ele "já tinha tantas saudades".

Segunda cena:
O casal a quem compramos a fruta e os legumes, é um simpático casal com idade para se prepararem para ser avós. Com o sr., a Diaba tem uma relação engraçada porque adora picá-lo com o Benfica. Hoje após dizer-lhe que a águia do Benfica é na realidade uma gaivota e que nunca seria do Benfica, fez o seu maior sorriso e disse com toda a lata:
Diaba- Então, hoje não me dás uma cenoura?
Resultado: O sr. desatou a rir e foi lavar uma cenoura para a menina comer!

(Isso filha, garante o nosso alimento! Esta miúda vai longe, ai vai, vai. Pelo sim, pelo não, vou já apresentá-la a um construtor civil ou a um agente imobiliário e talvez consiga a minha casa de praia :) )

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