segunda-feira, 16 de março de 2009

Algodão doce

Coisas simples. Simples como a brisa que passa, leve e nos leva em solavancos, curvas e contra curvas. Como o calor do sol que queima devagar, devagarinho e que nos faz ir sentindo bem, em pensamentos puros.
Estar vivo e respirar. Respirar em pequenas inalações, pequeninas para que não assuste a entrada do ar que às vezes falta, para que não doam os pulmões que se recolheram nas carapaças duras e velhas.
Águas frias, águas quentes, em alternância para provocar choques que fazem circular o sangue misturado em chá com pedaços de limão. A vida assim dita, escrita, em surpresa. Como algodão doce, em pedaços, flocos que se puxam, fiapos que adoçam os dedos.
À frente do passado, atrás do futuro, aqui, hoje. Assim. A sentir.

3 comentários:

José Duarte disse...

Boas, "FR". Nunca tive a oportunidade de te dar os parabéns pelos excelentes textos que colocas aqui no teu blog. Aproveito a ocasião para o fazer e para te pedir permissão para o adicionar à secção de "links" do meu. Jinhos.

Momentos disse...

respirar devagar, suavemente, para que o frio que despertou na barriga nos invada o corpo.

Tão bom!
Bj

Gonçalo Viana disse...

Colados ao presente com algodão doce! Lindo!
Miss F, vc é muito à frente! ou como diria a diaba, muito atrás =))
bjs
g