quinta-feira, 5 de março de 2009

História

Era uma vez uma princesa. Tinha uma pele de um bonito castanho dourado, olhos azuis e boca vermelha, onde todos as manhãs punha baton cor-de-rosa.
Um dia a princesa, ao passear muito longe de casa, encontrou um príncipe. O príncipe tinha um bonito fato verde, porque era do Sporting e o verde era a sua cor preferida.
Assim que se viram, os olhos caíram, e eles apaixonaram-se.
Passaram dias e dias a brincar. Adoravam brincar às escondidas, atrás das àrvores, debaixo das flores ou por detrás das cascatas onde viviam as ninfas, que estavam sempre ocupadas a tirar o lixo que os homens deitavam na àgua.
Um dia a princesa reparou que o sol já se tinha posto e nascido muitas vezes e que tinha de ir a casa, porque os pais e os irmãos já deviam estar preocupados.
O príncipe ficou muito triste e pediu para ela voltar o mais rápido possível, porque já estava com saudades.
A princesa prometeu que regressaria daí a três dias. Ele só tinha de contar três vezes o cantar do galo Badalo. Mas o pior aconteceu, e assim que a princesa chegou a casa, caiu nas escadas de entrada e ficou como que adormecida.
O príncipe esperou, esperou e esperou. De vez em quando brincava com os amigos e amigas, mas sempre a olhar para o caminho à espera da princesa.
De tanto esperar, transformou-se num sapo e ficou preso num nenúfar. Chorava lágrimas com pedras pretas que se transformaram numa ponte até à margem do lago.
Entretanto, um dos irmãos da princesa, o que tinha a cabeça grande e azul, foi chamar uma fada que acordou a princesa que ficou aflita por ainda não ter voltado.
Ela foi a correr mas não encontrou o principe, até que viu no lago, um sapo, que tinha a mesma cor do fato do principe. Atravessou a ponte e foi ter com o sapo para lhe perguntar se era ele. O sapo disse que sim, mas que de tanto esperar tinha ficado com os pés presos. A princesa disse que não fazia mal, que ia ficar ali ao lado dele, até os pés dela serem algas e poderem mergulhar os dois. E ficaram, felizes os dois.

(História escrita a duas bocas e quatros mãos! A primeira da Mãe e da Diaba. A Mãe com as coisas fofinhas, a Diaba com o absurdo!!!!!!!

1 comentário:

Gonçalo Viana disse...

Depois de passar um domingo inteiro a ler e escrever coisas chatas e para lá de aborrecidas, por obrigação, soube mesmo bem vir aqui e ler algo bem inspirado e com sentido de humor (fiquei fã dessa diaba :) é mesmo como eu gosto! Foi um refrescar das ideias. Pronto, ainda não li tudo tudinho, e comecei pelo fim (que eu tenho a mania de fazer sempre tudo ao contrário... deve ser de ser canhoto... ou do jet leg... não sei...) mas depois saltei para o princípio... bem, com tempo vou lendo tudo. E a Regina Spektor a acompanhar! Muito bom! bjs e boa noite =) Gonçalo