sexta-feira, 10 de julho de 2009

Suave

Estou à espera que as palavras venham para as desenhar aqui. Estou à espera já há algum tempo...Começo a ficar impaciente porque não vejo os dedos a correr, sem folêgo, teclado acima, teclado abaixo.
Começo pequenos textos mentalmente. Vou apontando as frases, ou só as palavras que lhe podem dar o mote. Aponto nos rascunhos das mensagens dos telemóveis, o que me lembra da urgência de comprar um caderno, capa dura, facilmente transportável na mala, um moleskine, para que em qualquer altura vomite o que vem.
Começo pequenos textos, não acabo nenhum e fico à espera. Será já um sintoma da tão falada gripe? Acho que não, porque se nem em espirros aparece qualquer letra!
Estou a meio. De qualquer coisa. A meio caminho entre intas e entas. Exactamente a meio, a partir de amanhã, e parece que não tenho nada a dizer ou a criar.
Vou continuar à espera, de costas, não por ser a posição preferida para o prazer, mas porque assim posso olhar para a frente e sorrir com o que vier.

1 comentário:

José Duarte disse...

Parabéns. Que sejas muito feliz e que nos continues a deliciar com os teus bonitos textos, são os meus votos mais sinceros.